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sábado, 27 abril, 2024

Mundo esportivo presta solidariedade às vítimas do terremoto

O amistoso entre as seleções pré-olímpicas do Brasil e de Marrocos foi cancelado. A UEFA determinou um minuto de silêncio em todos os jogos até 21 de setembro.

Por Cristiano Stefenoni

O mundo dos esportes também se solidarizou com as vítimas do terremoto que atingiu o Marrocos, na última sexta-feira (08) e deixou mais de 2.100 mortos e milhares de feridos até o momento. O amistoso entre as seleções pré-olímpicas do Brasil e de Marrocos, por exemplo, foi cancelado. A UEFA determinou um minuto de silêncio em todos os jogos até 21 de setembro. Teve até lutador marroquino de MMA que abandonou o confronto. Confira:

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CBF

Além de se solidarizar com vítimas do terremoto, a CBF confirmou neste domingo (10) que o amistoso entre as seleções pré-olímpicas do Brasil e de Marrocos foi cancelado. A princípio foi cogitada a ideia de que a partida fosse realizada com portões fechados, mas essa hipótese também foi descartada. Os dois times já haviam se enfrentado na última quinta-feira (07), na cidade de Fez, onde os donos casa venceram o confronto por 1 a 0.

“A CBF se solidariza com o povo marroquino pela tragédia provocada pelo terremoto na noite de sexta. Os integrantes da comissão técnica e atletas que estão no Marrocos para a disputa de amistosos da Seleção Pré-Olímpica apoiam todas as vítimas e familiares dessa tragédia”, afirmou em nota a CBF.

UEFA

A UEFA, uma das principais ligas de futebol do planeta, anunciou em seu site oficial e em suas redes sociais, que determinou um minuto de silêncio em todos os próximos jogos de seleções e competições de clubes a partir até 21 de setembro, em memória das vítimas do trágico terramoto ocorrido em Marrocos. “Os pensamentos do futebol europeu estão com o povo marroquino nestes tempos difíceis”, diz a nota.

CAF

A Confederação Africana de Futebol (CAF) decidiu adiar o jogo entre as seleções do Marrocos e da Libéria, que seria realizado no último sábado (09), pelas Eliminatórias da Copa Africana de Nações. Uma nova data será anunciada.

FPF

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que é uma das candidatas à Copa de 2030 juntamente com Marrocos e Espanha, também se solidarizou com as vítimas. O comunicado dizia: “A FPF lamenta profundamente e envia as mais sentidas condolências a Marrocos e todos os afetados pelo terrível terramoto desta noite”.

MMA

O mundo das lutas também repercutiu a tragédia. O lutador marroquino, Badr Hari, desistiu de lutar contra James McSweeney, no Glory 88, realizado no último sábado (09), em Paris, na França. Emocionado, ele explicou que sua atitude era uma forma de prestar solidariedade àqueles que sofreram com o terremoto.

Seleção do Marrocos

Os jogadores da Seleção Marroquina de futebol aproveitaram o final de semana para doarem sangue às vítimas do terremoto que assolou o país. Em fotos espalhadas pelas redes sociais é possível ver o técnico Walid Regragui, o lateral-direito Hakimi, do PSG, e outros atletas participando da ação.

Benfica

O Benfica, um dos mais tradicionais clubes de futebol da Europa, também emitiu nota onde expressou total solidariedade para com as vítimas do terramoto: “Neste momento de emergência e de apoio internacional, o Sport Lisboa e Benfica mostra total disponibilidade para, através da Fundação Benfica, ajudar nas operações de socorro em curso e lançar uma campanha de donativos capaz de ajudar à reconstrução das áreas mais afetadas”.

Sobre a tragédia

Na noite da última sexta-feira (08), um terremoto de magnitude 6,8 atingiu a região central do Marrocos, deixando, até agora, mais de 2.100 mortos e 2.059 feridos, sendo 1.404 em estado crítico. Foram apenas 15 segundos, mas o suficiente para causar um estrago de proporções gigantescas.

O impacto do terremoto foi equivalente a 32 bombas atômicas lançadas em Hiroshima, no Japão, segundo analisou George de França, professor do Centro de Sismologia da USP, em entrevista ao Poder360.

Para efeito de comparação, o atual terremoto teve seu epicentro na Cordilheira do Atlas, a cerca de 70 km de Marrakech, e marcou 6,8 pontos na escala Richter, que vai até 8. Esse é o segundo maior já sentido no país, visto que o primeiro foi em 1969, chegando a 7,8 na mesma escala, mas que teve 13 mortos, um número bem inferior ao cenário deste tremor. O abalo sísmico pode ser sentido em países africanos vizinhos e no sul da Europa.

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