Marcos Guerra, eleito presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo, fala de sua vitória e expectativas de sua gestão à frente da Federação. Empresário colatinense do setor do vestuário, Guerra atua em prol da indústria capixaba há mais de 20 anos e se compromete em fortalecer os sindicatos e as micro e pequenas empresas.
A que atribui sua vitória?
A vitória na eleição da Federação das Indústrias não se constrói com seis meses de campanha. Eu tenho 21 anos de serviços prestados à Federação, sempre estive presente nos conselhos, nas câmaras, sempre participei da busca de competitividade não só para o meu setor, mas para também os outros. A minha eleição foi bastante tranquila. Estive presente em todos os sindicatos, conversando com os diretores. Expus o meu projeto de campanha e os diretores tiveram a oportunidade de passar o que eles esperavam da Federação.
O senhor apontou como um dos principais pontos de sua gestão o fortalecimento das micro e pequenas empresas. Quais seus planos para isso?
O trabalho em prol das MPEs vai do município ao Congresso Nacional. A CNI trabalha a aprovação da faixa do Simples Nacional de R$ 2.400 para R$ 3.600. Estou criando dentro da nossa chapa um diretor específico para cuidar de micro e pequenas empresas. É um diretor que vai ter uma ligação muito grande com os conselhos de MPEs e com as entidades que trabalham em prol delas.
Conheço algumas deficiências que precisamos trabalhar, como formação de mão de obra e qualificação da gestão. Temos que criar,
por intermédio de IEL, a expressão desse trabalho para todo o Estado, com cursos e custos que sejam atrativos.
Qual será o seu trabalho para o desenvolvimento de todas as regiões do Estado, descentralizando o desenvolvimento econômico?
Vamos trabalhar muito a interiorização do desenvolvimento. Eu sou presidente do Conselho de Desenvolvimento Regional (Conder) e já dividimos o Estado em nove áreas: Grande Vitória, Anchieta, Cachoeiro, Venda Nova, Linhares, São Mateus, Aracruz, Colatina e Nova Venécia. Essas regionais serão melhoradas e vou trabalhar todos os municípios de cada uma delas para atender suas carências.
Como será o diálogo com os sindicatos e entidades da Federação?
Totalmente aberto. Eu gosto de estar próximo aos sindicatos porque eu entendo que eles são os maiores acionistas do sistema
federativo, pois representam cada segmento da indústria capixaba. Temos que ter disponibilidade para ouvir os sindicatos no momento em que eles realmente necessitarem.
Como será o diálogo com os sindicatos e entidades da Federação?
Totalmente aberto. Eu gosto de estar próximo aos sindicatos porque eu entendo que eles são os maiores acionistas do sistema federativo, pois representam cada segmento da indústria capixaba. Temos que ter disponibilidade para ouvir os sindicatos no momento em que eles realmente necessitarem.
