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sexta-feira, 26 abril, 2024

Vacina da Covid: Lei aprovada dispensa aval da Anvisa

Foi aprovado o projeto de lei complementar que autoriza o Estado a adquirir quaisquer insumos da área da saúde sem a obrigatoriedade de registro da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa

Por Leulittanna Eller Inoch 

Com a aprovação, abre-se a possibilidade de compra de vacinas registradas em quatro agências internacionais. Tramitando em regime de urgência, a proposição recebeu parecer oral em Plenário na reunião conjunta das comissões de Justiça e Finanças.

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Foi aprovado o projeto de lei complementar que autoriza o Estado a adquirir quaisquer insumos da área da saúde sem a obrigatoriedade de registro da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa.

Com a aprovação, abre-se a possibilidade de compra de vacinas registradas em quatro agências internacionais. Tramitando em regime de urgência, a proposição recebeu parecer oral em Plenário na reunião conjunta das comissões de Justiça e Finanças.

O deputado Vandinho Leite (PSDB) relatou pela constitucionalidade e aprovação da matéria. “Estou sonhando com o dia de vacinar nossos irmãos capixabas. As instituições colocadas de nível internacional podem homologar. Precisamos ser mais ágeis nessa vacinação”, ressaltou.

O deputado Sergio Majeski (PSB) pediu a palavra para discutir e salientou que a Lei Federal 13.979/2020 já previa a questão da compra de insumos mediante reconhecimento de algumas agências internacionais. “Estamos todos preocupados, não vemos a hora de ter a vacina, mas temos que ter cuidado para não pular etapas”, disse.

Para o presidente Erick Musso, o interessante neste momento é disponibilizar a vacina nas unidades de saúde o mais rápido possível e deixar a decisão de tomar ou não para cada pessoa. “O que não pode é, por disputa meramente ideológica ou política de querer paternidade por questão eleitoral, deixar o povo morrendo, centenas de milhares de vidas foram perdidas. Hoje tivemos um minuto de silêncio para vários médicos que perderam a vida”, lembrou.

Posteriormente, a proposta foi analisada pela Comissão de Saúde. O relator Dr. Emílio Mameri (PSDB) fez um relatório favorável ao PLC e criticou a politização e a negação da pandemia. “Perdemos a oportunidade de conduzir melhor (as medidas contra a pandemia) se ouvíssemos a parte técnica e não colocássemos a posição política sem pensar no povo e nas pessoas”, destacou.

Doutor Hércules (MDB) fez coro com o colega e falou que se não fossem disponibilizadas vacinas no Estado ele poderia viajar para outra unidade da Federação, mas que muitas pessoas não poderiam fazer o mesmo. “Eu posso pagar, e quem é pobre não pode?”, indagou.

Após a aprovação pelo colegiado a matéria também foi acolhida pelo Plenário da Casa. Em meio à votação o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) se manifestou de maneira favorável à vacinação obrigatória. “Ninguém tem direito de escolha quando se trata de vacinação pública. Sou a favor da vacinação obrigatória”, disparou.

Agora, a iniciativa segue para sanção ou veto do governador Renato Casagrande (PSB).

 

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