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segunda-feira, 6 maio, 2024

Importações crescem e exportações caem em 2012

Importações crescem e exportações caem em 2012As importações feitas pelo Espírito Santo registraram um aumento de 4%, se comparado com o mesmo período de 2011
Por mais um mês, as importações realizadas pelo complexo do Espírito Santo registraram um crescimento se comparado com os números do ano passado. No primeiro bimestre deste ano, o comércio exterior capixaba importou 4% a mais do que o mesmo período de 2011, totalizando um montante da ordem de US$ 1,54 bilhão.

De acordo com os dados divulgados pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo – Sindiex, em janeiro e fevereiro do ano passado, esse valor foi de US$ 1,48 bilhão. Os itens que contribuíram para o crescimento das importações no bimestre foram: têxteis, que registrou alta de 39%; máquinas e equipamentos, com 22%; e pneus, com 9%.

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Representando 4,58% das importações realizadas pelo Brasil, os principais países de origem dos produtos importados pelo Espírito Santo foram China, Estados Unidos, Coréia do Sul, Alemanha e México. No que diz respeito aos blocos, os destaques ficaram para Ásia (com exceção do Oriente Médio), União Europeia, Estados Unidos (incluindo Porto Rico), Mercosul e Oceania. “Esse aumento de forma mais tímida é esperado no setor, visto que nos primeiros meses do ano há uma queda no número de operações no comércio exterior”, explicou o presidente do Sindiex, Severiano Imperial. O Brasil registrou um crescimento de 11% no bimestre, passado de US$ 30,54 bilhões para US$ 33,74 bilhões.

No que diz respeito às exportações, o Espírito Santo registrou uma queda de 23% nas vendas ao mercado externo, passando de um montante de US$ 2,29 bilhões registrado no bimestre de 2011 para US$ 1,77 bilhão no mesmo período deste ano. Já as exportações brasileiras tiveram um aumento de 7%, passando de US$ 31,94 bilhões para US$ 34,16 bilhões.

Dos itens da pauta capixaba que foram responsáveis por essa redução, estão: petróleo, que teve uma queda de 46%; o ferro e aço, com 35%; e o minério de ferro, que registrou uma desaceleração de 30%. Por outro lado, as rochas ornamentais registraram no bimestre um aumento nos negócios no mercado internacional de 22%, passando de vendas de US$ 73,9 milhões para US$ 90,5 milhões, segurando as exportações capixabas.

Representando 5,19% das exportações brasileiras, os principais destinos das exportações capixabas foram China, Estados Unidos, Itália, Holanda e Coréia do Sul. No que diz respeito aos blocos, os destaques foram: Ásia, União Europeia, Estados Unidos, Oriente Médio e Mercosul.

Para Imperial, mesmo com uma queda significativa nas exportações nos primeiros dois meses deste ano, as perspectivas são de estabilidade nos negócios no mercado externo, devendo o valor permanecer no mesmo patamar do ano passado.

Por outro lado, no que diz respeito às importações, a setor capixaba poderá sofrer enormes mudanças, caso o projeto de resolução (PRS) 72/2010 seja aprovado no Congresso Nacional. Duas audiências estão marcadas nesta semana para discutir mais a fundo o projeto, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, que tem como relator o senador Ricardo Ferraço.”Zerar a alíquota do ICMS nas importações, ou reduzi-la a 2% ou 4%, simplesmente, não resolve o suposto problema da desarmonia nas concessões de benefícios de ICMS nas importações pelos estados. Pelo contrário, a implementação da medida incentivará as importações nos estados consumidores, principalmente São Paulo, o que agravará ainda mais as chamadas desigualdades regionais”, reforçou o presidente do Sindiex.

Fonte: Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex)

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