O Conselho de Diretores do Banco Mundial aprovou, no início desse mês, uma Política de Empréstimo para Desenvolvimento, que apoiarão dois programas voltados para a sustentabilidade agrícola, sendo um no estado do Piauí e outro em Pernambuco. Ao todo, serão beneficiados 225 mil pequenos agricultores e 40 comunidades quilombolas.
Em Piauí, o Projeto de Inclusão e Crescimento Verde deve favorecer mais de 200 mil produtores economicamente desfavorecidos e 40 comunidades quilombolas, com vistas a apoiar três objetivos estabelecidos pelo Estado: regularização das terras e garantia de práticas agrícolas sustentáveis; maior inclusão social por meio de políticas estaduais de educação pública e participação jovem no mercado de trabalho; e sustentabilidade fiscal através de instituições mais fortes e eficientes, gerando melhoria na prestação de serviços públicos.
Representando 1,1% do PIB agrícola do Brasil, de acordo com dados de 2009 do IPEA, Piauí precisa de mais investimentos para buscar o desenvolvimento local e a implementação desse projeto é mais um passo. Ao avaliar o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal 2009, percebe-se que nenhum município do Estado aparece entre os 100 primeiros colocados no ranking nacional. Apenas o município de Teresina, na 102ª posição, com um índice de 0,8376, sendo que em emprego e renda o número gira em torno de 0,8884, em educação 0,7719 e, em saúde 0,8525.
Já em Pernambuco, cuja participação no PIB agrícola do país apontada pelo IPEA em 2009 era de 2%, o projeto contemplado foi Inclusão Econômica Federal, que com o empréstimo na ordem de US$ 100 milhões beneficiará 25 mil pequenos agricultores. A ideia é estimular ações relacionadas ao agro e expandir o acesso à água e a outras infraestruturas nas áreas rurais do estado, que tem gerado baixa produtividade. No ranking nacional do Índice Firjan, o primeiro município que aparece é Recife, na 204º colocação, com um índice de 0,8088, sendo que em emprego e renda está em 0,8848, em educação 0,7176, e em saúde 0,8239.