Cirugiã dentista explica o procedimento de harmonização facial e tira dúvidas mais comuns sobre tratamento
A harmonização facial, um conjunto de técnicas adaptadas às necessidades individuais de cada paciente, está transformando a maneira como o envelhecimento é encarado. No mundo da estética facial, a abordagem já não é uma questão de uma solução única para todos, mas sim um caminho altamente personalizado. É o que explica a cirurgiã dentista Elizandra Frisso, entrevistada pelo ES Brasil para responder às principais dúvidas sobre o tratamento.
A harmonização hoje é um conjunto de técnicas, de acordo com a demanda de cada paciente. “Não é pegar todas as técnicas e aplicar no paciente. Primeiro fazemos uma anamnese, conhecer o histórico da pessoa e unir o que é indicado e o que ele quer melhorar. Conhecendo as queixas fazemos os procedimentos de acordo com essas informações”, descreve a cirurgiã dentista.
Segundo Elizandra Frisso, as mulheres são o maior público que busca por procedimentos de harmonização facial, mas a procura entre os homens também têm procurado mais, a medida que conhecem sobre as técnicas.
O objetivo da harmonização facial é envelhecer melhor e evitar intervenções mais invasivas como as cirurgias, enfatizou a cirurgiã dentista. “Não é pegar alguém de 40 anos ou mais e dizer que vai sair com 20 e também não é algo que acontece de um dia para a noite, mas aos poucos, até mesmo para a pessoa se adaptar. E conseguimos chegar a resultados de excelência com os materias disponíveis no mercado, sem enfrentar o desgaste de um pós-operatório”, explica.
Após o processo de planejamento, são aplicadas um conjunto de técnicas gradativamente e depois do tratemento é traçado um planejamento para que o paciente possa manter o resultado.
A cirurgiã dentista orienta os interessados em fazer uma harmonização facial a escolher um profissional que tenha preze pelo cuidado, sem exageros. Ela também ressaltou que nem todo paciente está apto a passar pelo procedimento. Em casos de comorbidade, é solicitado um parecer médico. A partir de 20 anos, já é possível fazer alguns tratamentos para prevenção de algumas marcas faciais de envelhecimento que estejam causando incômodo.
A harmonização é indicada para casos de pele flácida, manchas, rugas na testa e na região dos olhos (o famoso pé de galinha), ruga na sobrancelha, bochecha maior que pode ser afilada, aumentar lábios finos, projetar mais um queixo que é retraído, alargar a mandíbula de um rosto muito fino, de acordo com os desejos e particularidades dos pacientes.
O custo e tempo de duração depende de cada caso, quantidade de materiais utilizados. “Em média pode durar de seis meses há um ano, varia conforme o tempo que cada organismo leva para absorver os produtos utilizados. Algo mais básico, mas que dá um efeito legal costuma ficar na faixa de R$ 1.500 a R$ 6 mil”, informa a dentista Elizandra Frisso.
Ela compreende que a harmonização facial procura respeitar a essência e tipo físico dos indivíduos, recuperar características perdidas no processo de envelhecimento trazida pelas mudanças hormonais, perda de colágeno e gordura no rosto.
“Eu falo com minhas pacientes que as pessoas vão perceber que estão mais bonitas, mas não vão identificar o que foi feito. Então a pessoa vai se sentir melhor com a sua autoestima e envelhecer com maior qualidade. Às vezes, a harmonização não vai te rejuvenescer muito. Ela vai te deixar melhor na idade que você está”, completa Elizandra Frisso.
*Matéria publicada originalmente em 11 de outubro de 2023