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quinta-feira, 28 março, 2024

Guaidó vai à fronteira com a Colômbia para garantir ajuda

O presidente interino da Venezuela foi à fronteira para trazer ajuda humanitária bloqueada pelo governo de Nicolás Maduro

O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, foi à fronteira com a Colômbia nesta quinta-feira (21) para garantir ajuda humanitária ao país. Após a “posse” de Guaidó, Nicolas Maduro bloqueou qualquer entrada no país venezuelano.

De acordo com um porta-voz do presidente interino, Guaidó, que é também líder da Assembleia Nacional, majoritariamente da oposição, já havia manifestado a determinação de romper o bloqueio militar imposto por Maduro.

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Durante entrevista aos veículos de comunicação locais, Guaidó disse que “a ajuda humanitária chegará por ar, por mar, por terra e assim conseguirá entrar. Precisamos abrir um corredor humanitário, aconteça o que acontecer.

Guaidó também foi a Caracas, onde se falou para um grupo de motoristas de ônibus que o apoiam e ofereceram apoio à operação de entrega de ajuda humanitária, prevista para o sábado (23).

Em seu discurso, ele disse que todo o apoio será necessário. “Neste 23 de fevereiro, haverá brigadas voluntárias e humanitárias, que aqui há muitas, deslocando-se às fronteiras, não apenas em Cúcuta [Colômbia], em Táchira, em Bolívar [estados venezuelanos], por mar também virá ajuda”, afirmou.

Entenda o caso

Em 10 de janeiro, Nicolás Maduro tomou posse do cargo de presidente da República, perante a Suprema Corte. Para o Brasil, o Grupo de Lima, que reúne 14 países, e a Organização dos Estados Americanos (OEA), o mandato é ilegítimo e a Assembleia Nacional Constituinte deve assumir o poder com a incumbência de promover novas eleições.

Na linha de sucessão, quem deveria assumir o poder seria o deputado federal Juan Guaidó. O parlamentar chegou a ser preso e liberado. Desta forma, no dia 23 de janeiro, o parlamentar assumiu o poder interinamente.

Entretanto, a Assembleia Nacional, então, declarou “usurpação da Presidência da República” por Maduro, que dificulta a ajuda de outros países que não reconhecem seu mandato.

*Da redação com informações da Agência Brasil


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