Programa lançado pelo governo do Estado tem o objetivo de tornar a produção de leite no ES autossustentável
Por Robson Maia
O Governo do Espírito Santo lançou, nesta segunda-feira (28), o Programa de Desenvolvimento Sustentável da Cadeia do Leite no Espírito Santo. O programa é baseado em cinco eixos, tendo como foco a sustentabilidade e agregação de valor e o objetivo de aumentar a produtividade de leite nas propriedades rurais capixabas, além de tornar o Estado autossuficiente na produção.
Durante a solenidade realizada no Palácio Anchieta, Casagrande autorizou a publicação de edital de licitação na modalidade de registro de preços para aquisição de 7.500 doses de sêmen sexado e 20 botijões de nitrogênio para a implementação das ações de melhoramento genético do rebanho leiteiro no Espírito Santo.
“Nós avançamos em competitividade e qualidade na produção de café e na fruticultura. Agora vamos fazer o mesmo na produção de leite. Essa é uma tarefa do Governo do Estado, das prefeituras, cooperativas e dos produtores. Tivemos a chegada de novos laticínios, a ampliação dos já existentes e um crescimento na área industrial do leite. Não podemos nos acomodar diante desse mercado em expansão”, afirmou o governador.
O programa é estruturado nos eixos de agregação de valor, produção, produtividade e tecnologia campo, sustentabilidade, recursos humanos nas fazendas e estímulo ao consumo. Entre os projetos iniciais que serão desenvolvidos, destaca-se o projeto de melhoria genética do rebanho leiteiro capixaba e a capacitação de técnicos.
Já as ações prioritárias, serão os alimentos volumosos para entressafra, programas de melhoria genética, grupos de assistência técnica e gerencial, treinamento de técnicos e consultores e programas regionais de treinamento de mão de obra.
Atualmente, o Espírito Santo produz cerca de 1 milhão de litros de leite por dia, o que representa cerca de R$ 727 milhões anuais de faturamento, com cerca de dez mil produtores de leite, sendo a segunda atividade mais presente nas propriedades rurais capixabas, só ficando atrás da produção de café.