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quinta-feira, 2 maio, 2024

Governo pode acabar com isenção de compras internacionais

Atualmente negociações internacionais de até US$ 50 não pagam imposto.

Por Gustavo Costa

As famosas pechinchas em sites como AliExpress podem estar com os dias contados. O presidente interino, Geraldo Alckmin frisou nesta terça (28) que está em debate a volta do imposto de importação federal sobre compras internacionais de até US$ 50. A declaração, feita durante a reunião de instalação do Fórum MDIC de Comércio e Serviços (FMCS) deixou as redes sociais agitadas.

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Segundo Alckmin foi realizado um trabalho nas plataformas digitais para a formalização dos importados. “Já começou a tributação de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS) e o próximo passo é imposto de importação, mesmo para os (produtos importados) com menos de US$ 50”, falou.  O presidente interino, no entanto, não deu mais detalhes sobre uma data para a taxação voltar a ser cobrada e nem se há um novo percentual definido.

Sobre a taxação das compras internacionais, não será a primeira vez que o governo cogita encerrar a isenção. Em agosto, a Receita Federal estudou uma alíquota federal de 28% para esse tipo de negociação. Atualmente, há uma cobrança de 17% de ICMS.

Ações do varejo respondem

Os papéis das varejistas de moda subiram na manhã desta quarta-feira (29), em respostas às declarações de Alkckmin. Pela manhã, por exemplo, as ações das Lojas Renner (LREN3) subiam 4,60% (R$ 16,16), da Riachuelo, 7,94% (R$ 6,66), e os da C&A (CEAB3), 7,09% (R$ 8,31). Outras que podem ser beneficiadas nos próximos dias são Mercado Livre (MELI34), Casas Bahia (BHIA3) e Magazine Luiza (MGLU3).

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