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segunda-feira, 20 maio, 2024

Moro critica atuação de Lula para barrar avanço de Milei

Presidente Lula atuou na liberação de um empréstimo-ponte para o Fundo Monetário Internacional (FMI) desembolsar US$ 7,5 bilhões ao governo argentino

O senador Sérgio Moro (União-PR) usou as redes sociais nesta quarta-feira, 4, para criticar a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para autorizar uma operação para que o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) concedesse empréstimo de US$ 1 bilhão à Argentina, como revelou a colunista do Estadão Vera Rosa. De acordo com o ex-juiz federal, declarado parcial ao condenar o petista em ações da Operação Lava Jato, Lula “tenta afundar a Argentina” ao “ajudar” o governo de Alberto Fernández.

“Não satisfeito em desarrumar a economia brasileira e nos colocar rumo a uma crise fiscal futura, Lula tenta afundar a Argentina ajudando o kirchnerismo nas eleições presidenciais contra Milei e Bullrich. Alívio em prazo curto não altera a gestão econômica ruinosa do populismo de esquerda na Argentina”, escreveu.

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Com participação de 37,3% no capital do CAF, batizado em seu nascimento como Comunidade Andina de Fomento, o Brasil tem o maior peso e influência nas decisões do banco. A Argentina necessitava do empréstimo-ponte para o Fundo Monetário Internacional (FMI) liberar um desembolso de US$ 7,5 bilhões. Lula determinou que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, a governadora do Brasil no CAF, autorizasse a operação. A rigor, o país vizinho não poderia mais ter acesso aos recursos porque já havia esgotado o limite de crédito.

A Argentina chega a reta final das campanhas para o primeiro turno das eleições em meio a uma disputa acirrada entre o candidato peronista Sergio Massa, ministro da Economia do atual governo, e o libertário Javier Milei.

Nesta terça-feira, 3, após a publicação da informação pelo Estadão, Milei disse que o presidente Lula atuou contra a sua candidatura e chamou o petista de “comunista furioso”.

Procurada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) ainda não se pronunciou. Com informações de Agência Estado

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