O anúncio feito pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, busca fortalecer ainda mais o esporte no país. Das 15 medalhas conquistadas nas Olimpíadas, 12 são de atletas militares
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nessa sexta-feira (19), que o programa piloto das Forças Armadas para incentivo a atletas paralímpicos será ampliado. A iniciativa, que atualmente conta com dez pessoas e tem o nome provisório de João do Pulo, busca ter a mesma expressão e resultados que os atletas militares estão tendo nas Olimpíadas.
“Mas para isso você tem de adequar equipamentos e a parte de apoio pela especificidade que tem. E também tem de fazer um projeto onde os editais sejam voltados para atletas paralímpicos e tenha um pessoal profissional, treinadores, formadores, que tenham também essa expertise. Temos um piloto pequenininho, mas ele vai crescer. Hoje são dez pessoas, porque temos de aprender como fazer isso, mas tenha certeza que vai crescer e vai ganhar volume nos próximos anos”, disse o ministro.
Jungmann lembrou que, das 15 medalhas conseguidas pelo Brasil até o momento, 12 são de atletas militares, incluindo as cinco medalhas de ouro. Com isso, a meta de dobrar as cinco medalhas dos atletas militares conquistadas em Londres 2012 foi superada.
“Oferecemos segurança e estabilidade para o atleta. Não é que o atleta militar seja um super-atleta ou um super-homem. São condições. Só isso. Tem um salário digno, um lugar onde possa treinar com bom equipamento, atendimento médico e fisiológico. É só isso. Por isso, temos essa diferença e espero que isso se espraia pelo Brasil.”
Os recursos para a continuidade do programa foram negociados com o Ministério do Planejamento e estão garantidos, segundo o ministro.
