7 lições das Olimpíadas para o mundo corporativo

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Baseada no comportamento e desempenho de alguns atletas em relação às provas, especialista cita 7 lições das Olimpíadas para o mundo corporativo

por Samantha Dias 

As Olimpíadas de Paris têm movimentado o mundo, que vai acomapnhar as provas, de 26 de julho a 11 de agosto, e o desempenho dos atletas, torcendo pelas estrelas do esporte. Chegar à França exige – para esportistas e equipes – muito preparo e equilíbrio para superar não apenas os concorrentes, mas principalmente a ansiedade que permeia o pré-prova.

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Mas o que temos a aprender com o desempenho, a performance e os comportamentos dos competidores no que se refere ao universo corporativo? A especialista em gestão e liderança Luciane Botto destaca alguns aprendizados e lições das Olimpíadas para o mundo corporativo, que podemos levar àqueles em cargos de comando.

7 lições das Olimpíadas para o mundo corporativo
Preparo, autoconhecimento humildade são algumas das lições importantes para o ambiente corporativo. Foto: Divulgação

Segundo a especialista, é importante aprender com a experiência do outro. “Todo mundo deseja vencer, mas é interessante pensar que uma competição não se faz apenas de vitoriosos. Nem sempre ganha quem domina a técnica, mas aquele que também sabe usar suas habilidades comportamentais para lidar com o estresse da competição em si”, enfatiza a consultora empresarial.

7 lições das Olimpíadas para o mundo corporativo:

  1. Preparo: é necessário para superar desafios e alcançar objetivos. Não há como esperar resultados melhores sem o compromisso de melhoria e atualização constante. Cursos, leituras, experiências nos fazem sentir mais preparados e confiantes.
  2. Autoconhecimento: conhecer o seu limite, não depender da aprovação do outro para tomar decisões, saber “dizer não” e superar o “medo de errar” são alguns dos maiores desafios que as pessoas enfrentam na vida e na carreira. Simone Biles, a tão esperada rainha da ginástica olímpica dos últimos anos trouxe uma lição ao mundo ao desistir da final de Tóquio e revelar que o seu maior desafio, no momento, é a saúde mental. Será que precisamos ser tão duros com a gente mesmo? Como seria equilibrar melhor as prioridades, operando de modo saudável?
  3. Resiliência: ter a capacidade de olhar para o copo cheio e não levar tudo “a ferro e fogo”. Implica na capacidade de extrair as lições de experiências, ter orgulho da sua história, das suas conquistas e tudo o que trilhou, de virar a página e seguir em frente.
  4. Empatia e apoio: compreender o que o outro está sentindo e ter sensibilidade para observar quando a produtividade cai, quando se está no limite e ter condições de oferecer apoio e liberdade para o outro se expressar com autenticidade. O que os times esperam dos líderes em momentos críticos, de tensão ou pressão? Sem dúvida, eles desejam direção, apoio, reconhecimento, escuta e compreensão verdadeira.
  5. Cuidados com a saúde física, mental e emocional: sem saúde e equilíbrio não há performance que se sustente. Momentos de pausa, meditação, diversão, interação e atividade física nos ajudam a ter mais foco e prazer no que realizamos. A disputa acontece todos os dias e o mais importante é se manter em movimento, na velocidade que for possível – não a qualquer custo.
  6. Mantenha a humildade para ganhar e perder: nem sempre temos as melhores ideias, soluções ou respostas para o que estamos vivendo. Nem sempre estaremos no topo. É preciso aprender com as vitórias e derrotas. Numa competição, um lado ganha e outro perde. E é claro que ninguém deseja perder.
  7. Desafie suas métricas ou “verdades absolutas”: será mesmo que o comando e controle e a pressão trazem os melhores resultados? Ou o ato de mesclar talento, paixão, leveza e diversão são capazes de nos fazer ir além?

“Lembre-se de que o resultado é só a ponta do iceberg. Considere anos de dedicação, foco, treino e suor nos bastidores. O que as pessoas veem e acompanham é apenas uma parte da sua caminhada. No fim – com vitória ou derrota – percebemos que o importante vai muito além da medalha: saber quem realmente você é, com quem você pode contar, celebrar ou chorar”.

*Matéria publicada originalmente em 30 de julho de 2021 e adaptada para o atual momento.