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sábado, 27 abril, 2024

Fazenda quer apoio de bancos para projetos que tramitam no Congresso

Entre os projetos, estão o que melhora a governança nas empresas e o que aperfeiçoa a liquidação extrajudicial 

Por Gustavo Costa

Com o objetivo de conquistar simpatia do setor bancário para 8 projetos de lei em tramitação no Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve nesta sexta-feira (16) na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.
De acordo com Haddad, o pedido de apoio é justificado pelo impacto desses projetos no mercado de crédito e de capitais no Brasil. “Alguns deles estão aguardando relator há mais de um ano. Precisam ser relatores tecnicamente qualificados porque são temas sensíveis”, falou o ministro.

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Entre os projetos em tramitação, ganham destaque o criado para ressarcimento a investidores e melhora a governança nas empresas; o que estimula concorrência entre instituições financeiras; o que estabelece limite legal de juros; e o que aperfeiçoa a liquidação extrajudicial de empresas.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, lembrou que o Brasil tem um saldo de R$ 5,8 trilhões em créditos e que estes projetos podem acelerar o passo em melhorar o ambiente de negócios no Brasil.

Aproximação pode estimular o crescimento econômico

Quem concorda com Sidney é o advogado empresarial Weverton Rodrigues. Para o capixaba, é possível acreditar que tais projetos, ao melhorarem o ambiente de negócios, possam acelerar o desenvolvimento econômico, proporcionando maior eficiência e competição no setor financeiro. Dessa forma, é possível que o mercado se torne mais acessível e vantajoso para as empresas, investidores e consumidores, impulsionando o crescimento econômico sustentável.

Para Rodrigues, é compreensível que o ministro justifique o pedido de apoio ao mercado de crédito e de capitais, devido ao potencial impacto dos projetos em tramitação no Congresso. “A aproximação do governo com os bancos pode ser vista como fundamental para garantir uma melhor coordenação entre as políticas governamentais e as necessidades do setor financeiro. Essa colaboração pode facilitar a implementação de medidas que visem a redução de custos de capital e ampliação da oferta de crédito, estimulando o crescimento econômico”, analisou ele.

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