Piores saldos de empregos foram registrados nos setores agropecuário e serviços, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No mês de agosto, o saldo de empregos no Espírito Santo ficou negativo com a perda de 4.852 vagas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O desempenho do mês é resultado do total de 27.164 desligamentos, ante 22.312 admissões. No acumulado do ano, o saldo de empregos está negativo em 23.971 vagas, com 230.952 demissões e 206.981 admissões. Já em 12 meses, o resultado é um saldo negativo de 44.092 vagas, fruto de 349.166 demissões e 305.074 admissões. Trata-se do pior resultado do mês de agosto para a série histórica iniciada em 2003.
Entre os segmentos pesquisados, o único que registrou resultado positivo foi o de Serviços Industriais de Utilidade Pública, com saldo positivo de 33 vagas. Todos os demais tiveram resultados negativos, sendo que os piores saldos foram alcançados nos setores agropecuários (- 1.454) e serviços (- 1.043). Na indústria de transformação, o saldo ficou negativo com o fechamento de 971 vagas, na sequência aparecem Comércio (-820), Construção Civil (-603) e indústria extrativa mineral (-58). No acumulado de 12 meses, todos os setores apresentaram saldo de demissões maior que o de admissões.
Emprego no Brasil
Na média nacional, o mês de agosto significou um recuo na trajetória de perda de postos de trabalho, com saldo negativo de 33.953 vagas, significativamente menor do que o saldo negativo de 86.543 vagas, registrado em agosto de 2015. O saldo de agosto é fruto de 1.253.728 admissões contra 1.287.681 desligamentos. No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresentou declínio de 1,64%, correspondendo à perda de 651.288 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi da ordem de 1.656.144 empregos, retração de 4,07%. Com o resultado, o estoque de emprego para o mês alcançou 39.042 trabalhadores com carteira de trabalho assinada no país.
