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sexta-feira, 3 maio, 2024

Energia solar: Rede de postos investe R$ 3 milhões no ES

Projeto prevê a instalação de usinas de energia solar em 11 postos de gasolina da Rede Marcela na Grande Vitória

Por Amanda Amaral

Onze postos de combustíveis da Rede Marcela na Grande Vitória ganharão usinas de energia fotovoltaica. Um investimento de R$ 3 milhões em energia renovável, segundo a empresa, que estima previsão de retorno de R$ 1 milhão em economia anual.

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“Sempre tivemos grande preocupação com o meio ambiente e, tornando nossa energia renovável, podemos contribuir para um mundo um pouco melhor. E, é claro, não podemos negar que a questão financeira também gera um grande impacto na diminuição de nossas contas de energia com as concessionárias, o que também nos motivou a fazer esse investimento”, disse Thiago Perim de Oliveira, diretor da Rede Marcela.

O empresário já prevê ampliar o investimento para outros locais. “Levando em conta o capital que será economizado já temos estudos para aquisição e construções de novas unidades para melhor atender nossos clientes”, comentou.

Pequenos empreendimentos

Rafael Castro, diretor de Expansão da Aruna Energia Solar, aponta que a economia na conta de energia elétrica pode chegar a 90% e esclarece que o investimento em energia solar é viável, inclusive, para pequenos negócios e imóveis residenciais.

“Há uma mentalidade que só vale a pena investir em energia solar em uma grande estrutura, mas isso é um mito. Pequenos empreendimentos, como a padaria do bairro, por exemplo, podem se beneficiar com o investimento. Se o comerciante tem custo mensal acima de R$ 400 por mês com energia, já possui um consumo mínimo suficiente que garanta o retorno da instalação das placas fotovoltaicas”, explica Rafael.

Marco legal 

Energia solar: Rede de postos investe R$ 3 milhões no ES
Rafael Castro, da Aruna, alerta sobre a nova legislação da energia própria. Foto: Divulgação

O marco legal da geração distribuída foi criado em janeiro de 2022 e já prevê novidades em 2023. A nova legislação trata da micro e minigeração, modalidades que permitem a produção de energia própria a partir de fontes renováveis em residências, comércios, pequenas indústrias e na agricultura.

Atualmente, os consumidores que utilizam energia própria (geração distribuída) não pagam tarifa para custear o sistema de distribuição de energia elétrica, ao contrário do que ocorre na geração centralizada caracterizada por grandes centrais de produção.

Cobrança do custeio

Esse benefício será mantido até 2045, segundo o marco legal. Porém, para os projetos que serão instalados a partir de 07 de janeiro do ano que vem, a nova lei já prevê a cobrança do custeio quando houver injeção de energia renovável na rede de distribuição.

Rafael Castro explica que quem fizer o pedido de instalação de energia solar até 6 de janeiro de 2023 continua isento da taxação. “Há uma regra de transição que define o aumento da taxação, mas o que muda, na prática, é o tempo retorno do investimento, que em alguns casos pode aumentar de quatro meses a um ano. Apesar disso, a taxa de retorno do investimento continua acima da poupança e outras aplicações comuns de renda fixa e aluguel”, destaca.

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