Dr. Tápias, como era mais conhecido, nasceu no dia 06 de setembro de 1908, em Ibituba, distrito de Baixo Gandu.
Por José Eugênio
Em uma caminhada por Jardim Camburi, um bairro que possui uma localização conhecida por ser extremamente acessível e que é referência quando o assunto é qualidade de vida, deparamo-nos com a Rua Desembargador Antônio Tápias. Ao passear pelo bairro, é válido conhecer um pouco da história de Antônio Tápias, que teve seu nome perpetuado à rua.
Dr. Tápias, como era mais conhecido, foi filho de Antônio Tápias de Martos e Izabel Ferreira de Vasconcellos e nasceu no dia 06 de setembro de 1908, em Ibituba, distrito de Baixo Gandu. Ibituba, antigamente cidade de Afonso Pena, foi ocupada pela chegada de imigrantes oriundas de várias partes da Europa, entre os séculos XIX e XX e hoje conta com aproximadamente 2000 habitantes.
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Durante a adolescência, Antônio fez os cursos do ensino fundamental e médio no Colégio São Vicente em Vitória e se formou em direito na Faculdade de Direito de Niterói (RJ). Após a sua formatura, advogou na cidade de Afonso Cláudio, onde conheceu a sua futura esposa Dalila Haddad Tápias e casou-se em 17 de janeiro de 1942.
O pai de Dalila, esposa do Dr. Tápias, era uma figura muito importante no município de Afonso Cláudio, tendo exercido por dois mandatos o cargo de Vereador, eleito pelo povo. Ele chegou a ocupar a cadeira de Presidente da Câmara e Prefeito na ausência do Titular. Também exerceu o cargo de correspondente do Banco do Estado do Espírito Santo.
Foram testemunhas do casamento a sua irmã mais velha, Stela Haddad Souza, os filhos de José Jorge Haddad, oriundo da cidade de Beirute, no Líbano, Dr. Emilio Roberto Zanotti, Marfisa de Barros Leite e Dr. Demerval Mirabeau da Fonseca.
Deste consórcio tiveram 9 filhos: Gesy, Geisa, Glaucia, Glicia (falecida), Giselda, Gislene, Gessia, Gina (falecida) e Toninho. Além disso, geraram 16 netos e 14 bisnetos.
Ao falar da trajetória de sua carreira, destaca-se que Antônio enveredou pela política, tendo sido eleito ao cargo de Vereador. Posteriormente, fez concurso para Juiz de Direito, passando por várias Comarcas: Barra de São Francisco, Ecoporanga, Guaçuí e Vitória e foi nomeado Desembargador até se aposentar.
No dia 16 de agosto de 1965, recebeu o título de Cidadão afonso-claudense, pela Lei Municipal nº 388. Algumas décadas depois, em sua homenagem, dois Fóruns receberam o seu nome após o seu falecimento em 3 de janeiro de 1992:
“Fórum Laranja da Terra”
“Fórum Resplendor – MG”.
Como chegar:
