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quinta-feira, 2 maio, 2024

Encontro reúne executivos de finanças e autoridades em Vitória

Governador Casagrande reafirmou os compromissos com a eficiência da máquina pública

Por Anderson Neto

Mais de 200 pessoas marcaram presença no Encontro IBEF-ES, que reuniu autoridades e especialistas na Casa Mizzi, em Vitória, para o debate “Reforma Tributária: Desafios e Oportunidades”. Dentre as autoridades estiveram presentes o Governador Renato Casagrande, o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, o presidente da Fecomércio, Idalberto Moro e o economista Samuel Pessoa.

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A diretora executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-ES) e CEO do Acelera Mulheres, Ana Paula França, abriu o encontro apresentando os programas estruturados da entidade. Ela também destacou a importância do evento, realizado anualmente pelo instituto.

O governador do Estado, Renato Casagrande, deu as boas-vindas aos participantes e reafirmou os compromissos com a eficiência da máquina pública. “Nossa reafirmação é com os compromissos para eficiência da máquina pública. O Estado é reconhecido pela qualidade de prestação de serviços e nosso objetivo e nos mantermos neste posto e seguimos com nota A em gestão fiscal. O Ibef contribui com o desenvolvimento do ES com sua atuação em diversas frentes”, ressaltou.

Para o primeiro painel, intitulado “ES em foco: “Desafios para o setor público no Espírito Santo”, foram chamados ao palco Ricardo Ferraço, vice-governador do Estado, e Benicio Costa, secretário de Estado da Fazenda.

Benício apresentou como ficará a tributação no País com a reforma tributária. Em resumo, ele explicou que a sistemática é a transformação dos impostos: ICMS e IS viram IBS. Cofins e Pis viram CBS, e IPI vira IS.

“Com a simplificação vem a redução da sonegação. Temos os riscos da reforma, como fim dos incentivos fiscais, cobrança no destino, amplitude do creditamento, por exemplo”, avaliou Benício.

Já o vice-governador destacou que a reforma será aprovada pelo Senado e que o Espírito Santo tem muitos desafios. “O Estado construiu uma trajetória entre 2022 e 2023 e por muitos anos temos nota A no tesouro nacional. Temos instrumentos fiscais e soubemos aproveitar, por isso temos essa nota A por tantos anos. Temos algumas preocupações e estamos debatendo com nossos representantes no Senado”, disse Ferraço.

O segundo painel, com o tema “Reforma Tributária, um marco histórico brasileiro”, contou com a mediação do sócio da Valor Investimentos e diretor de Conteúdo Técnico do Ibef-ES, Thiago Goulart, e com o painelista Samuel Pessoa, doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Samuel, quando questionado sobre como ele enxerga os players de mercado em relação a essa reforma, ele entende que há vários pontos de vista. “A aprovação faz parte de um pacote de notícias do primeiro semestre. Em relação à modernização de questões econômicas, temos feitos reformas. Sou entusiasta desta reforma. Essa é a reforma mais importante que temos desde o Plano Real”, avalia.

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