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domingo, 28 abril, 2024

R$ 3 milhões para empresas capixabas prejudicadas pela chuva

O objetivo é ajudar as empresas capixabas a se reerguerem com auxílio financeiro de R$ 8 mil

Por Amanda Amaral 

Em razão das fortes chuvas que afetam o Espírito Santo nos últimos meses, será oferecida ajuda financeira para os empresários de municípios do Estado que possuem decreto vigente de Situação de Emergência ou Calamidade Pública. A previsão é de que sejam aportados R$ 3 milhões para a iniciativa.

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A ação faz parte da campanha “SOS Sebrae”, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES). Até a presente data, os municípios com declarações formais de decreto de situação de emergência ou calamidade pública são: Aracruz, Cariacica, Fundão, Ibiraçu, Ibitirama, Jaguaré, João Neiva, Linhares, Marilândia, Mimoso do Sul, Nova Venécia, Pedro Canário, Santa Leopoldina, São Mateus, Sooretama, Vargem Alta, Viana, Vila Pavão e Vila Valério.

O valor do subsídio será de R$ 8 mil, sendo que a empresa precisa aplicar R$ 2 mil na mesma ação/investimento. O empresário pode ser atendido somente uma vez, obrigatoriamente durante o período de vigência do decreto de Situação de Emergência ou de Calamidade Pública. A restituição ocorrerá em até 60 dias, após a apresentação da nota fiscal de compra ou prestação de serviços e sua validação.

Fornecedores locais

“Com a campanha ‘SOS Sebrae’, nosso propósito é alcançar aqueles que mais sofreram com as chuvas e outras calamidades para ajudá-los a se reerguerem. Depois de uma análise de cada caso, vamos oferecer uma ajuda financeira de até R$ 10 mil, sendo R$ 2 mil de contrapartida do empresário, para a aquisição de bens que foram perdidos ou danificados, bem como uma consultoria gratuita de soluções gerenciais para socorrer esses empreendedores que tiveram prejuízos”, detalha o superintendente do Sebrae/ES, Pedro Rigo.

Rigo salienta que a iniciativa ajudará empresários nas regiões afetadas a retornarem à normalidade, priorizando fornecedores locais no processo. “Importante mobilizar associações empresariais locais para engajar pequenos negócios, como os de construção civil (pedreiros, pintores, eletricistas, serralheiros, marceneiros), de refrigeração e lojas de materiais de construção, por exemplo, para que atuem fornecendo serviços e produtos para empresas afetadas pela tragédia”.

empresas capixabas
O superintendente do Sebrae/ES, Pedro Rigo, comenta sobre a priorização dos fornecedores locais. Foto: Divulgação

Regras para participar

Para participar, o empresário deve obrigatoriamente: apresentar CNPJ ativo no porte empresarial de Microempreendedor Individual (MEI), de Microempresa (ME) ou de Empresa de Pequeno Porte (EPP).

Além disso, a empresa precisa estar operando em município onde tenha sido decretada situação de emergência ou de calamidade pública e que esteja vigente quando da solicitação de atendimento no Sebrae/ES.

Outro critério é ter sido impactado com perdas decorrentes de situação de emergência ou de calamidade pública, e ter disponibilidade para receber o consultor presencialmente no negócio onde ocorrerá o atendimento a clientes no município impactado. É importante salientar que o empresário será atendido pelo consultor credenciado do Sebrae/ES, que o auxiliará na priorização do item ou serviço a ser contratado ou adquirido. Só após essa consultoria é que a compra deverá ser realizada pelo cliente.

Como buscar o benefício

O pequeno negócio – seja MEI, ME ou EPP – que se enquadrar nos pré-requisitos pode buscar atendimento do Sebrae/ES pelo telefone 0800 870 0800, pelo site do Sebrae ou pessoalmente, em um dos nossos escritórios regionais da entidade.

 

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