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sexta-feira, 26 abril, 2024

Empresários marcam ato de apoio a Temer

Na tentativa de abrandar o desgaste político, o presidente interino recebe um grupo de 150 empresários em apoio às medidas econômicas que vem sendo tomadas. 

O presidente interino Michel Temer se reuniu ao final da manhã desta quarta-feira (8), com um grupo de empresários de diversos estados. Durante o encontro, representantes de vários setores manifestaram confiança nas medidas econômicas que vem sendo adotadas pelo governo.

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Presente ao encontro, o presidente da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima, Waldemar Rocha, empresário atuante no Estado do Espírito Santo, falou à ES Brasil por telefone. Segundo ele, o objetivo desse apoio foi a defesa pela retomada de crescimento. “Ninguém veio aqui criticar ou reivindicar nada. Não falamos de politica. Nesse momento precisamos separar a crise econômica da política. Estamos apoiando o Brasil”, declarou Rocha. 

Empresários marcam ato de apoio a Temer
         Presidente da Fenamar, Waldemar Rocha, com o presidente interino Michel Temer

A avaliação dos empresários é de que, na economia, Temer acertou na formação da equipe econômica, que teve a confirmação do nome do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, nesta terça (7). Outras medidas agradam aos empresários, como a sinalização de que não haverá aumento de impostos, ao menos em um primeiro momento, e a tentativa (ao menos anunciada) de cortar gastos e ajustar as contas do governo.

A reorganização das agências reguladoras e as concessões de infraestrutura, ações que dependem exclusivamente do Executivo, sem debate no Congresso, estiveram na pauta do encontro, articulado pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Paulo Skaf, que também é do PMDB e aliado de Temer. Estiveram presentes ainda os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Eliseu Padilha (Casa Civil) e Marcos Pereira (Ciência e Tecnologia), além de Moreira Franco, que comanda a Secretaria-Executiva do Programa de Parcerias de Investimentos, criada por Temer para cuidar das concessões e dos investimentos em infraestrutura em seu governo.

A expectativa é que o presidente interino consiga avançar as medidas que limitam os gastos do governo e que precisam de aprovação no Congresso, incluindo a reforma da Previdência. Mas, o que se acredita mesmo é que esses temas mais polêmicos só deverão ser aprovados após a decisão sobre o impeachment.

No cenário político, o sentimento dos empresários é de “grande preocupação”. As consequentes denúncias envolvendo integrantes do governo, que já resultaram na queda de dois ministros e mantem outros dois outros sob investigação por suposto envolvimento em corrupção, poderia ocasionar a volta de Dilma Rousseff, o que, no entendimento do grupo, seria um quadro muito negativo, considerando a fata de governabilidade que a presidente ora afastada teria no poder. 

Foto de Capa: Lula Marques / Agência PT 

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