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quinta-feira, 25 abril, 2024

Empregos: ES se recupera acima da média nacional

O setor que mais contribuiu para o resultado no Espírito Santo foi o de serviços, com a geração de 121.867 empregos

Apesar de ainda tímida, a recuperação do mercado profissional no Brasil já pôde ser observada em 2018, com a abertura de 858.415 vagas. E no Espírito Santo o cenário é ainda mais animador. De janeiro a novembro, o Estado criou 21.288 postos (diferença entre o número de admissões e o de demissões), o que representa um saldo positivo de 3,03% no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Já nos últimos 12 meses, a expansão em solo capixaba foi de 15.280 contratações, o equivalente a 2,15%, enquanto a variação nacional ficou em 1,36%, totalizando 517.733. O setor que mais contribuiu para o resultado no Espírito Santo foi o de serviços, com a geração de 121.867 empregos. Em seguida aparecem comércio, com 82.679, e indústria da transformação, com 58.372.

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“Os números representam uma recuperação do mercado formal de trabalho. Os resultados positivos nos últimos 12 meses e no acumulado do ano mostram que a economia segue em um processo de aquecimento, respondendo às iniciativas do governo para estimular o consumo e gerar novos postos de trabalho”, disse o então ministro do Trabalho, Caio Vieira de Mello.

Evolução do emprego por setor de atividade econômica no Espírito Santo
Fonte: MTE-Cadastro Geral de Empregados e Desempregados-Lei 4923/65

Segundo o economista Danilo Orsida, os efeitos da recessão só deixarão de ser sentidos em 2019. No entanto, o cenário de depressão econômica tem começado a se dissipar. “Os indicadores dizem que o Brasil está galgando uma recuperação, mesmo que a passos lentos”, afirmou.

Para a psicóloga Mariane Limonge Saleni, que atua no recrutamento e seleção de profissionais, o ano de 2018 apresentou uma melhora no nível de contratações. No entanto, os empregadores estão à procura de profissionais com perfis diferenciados. “As empresas vêm buscando profissionais mais estratégicos e menos operacionais. Sobram empregos ofertando altos salários e faltam empregos que requerem pouco conhecimento”, avalia.

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