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quinta-feira, 18 abril, 2024

Economia confirma saída de Amaro Gomes e entrada de Ricardo Faria

A pasta disse que a saída de Gomes foi “decisão de cunho pessoal” para assumir “novos desafios no setor privado”

Por Lorenna Rodrigues e Adriana Fernandes (AE)

O Ministério da Economia confirmou nesta segunda-feira, 1º de março, a saída do secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), Amaro Gomes, que será substituído pelo secretário-adjunto, Ricardo Faria. Em nota, a pasta disse que a saída de Gomes foi “decisão de cunho pessoal” para assumir “novos desafios no setor privado”

Mais cedo, Gomes negou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e ao jornal O Estado de S. Paulo que tenha pedido para deixar o cargo por causa de insatisfação com a política do governo Jair Bolsonaro depois do anúncio da troca de comando da Petrobrás.

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Em entrevista, ele disse que foi uma “infeliz coincidência”, que acertou a sua saída do cargo com o secretário Especial de Desestatização, Diogo Mac Cord, em janeiro e que de lá para cá trabalha na sua transição.

O novo secretário, Ricardo Faria, é mestre em Economia do setor público pela Universidade de Brasília (UnB), é servidor público da carreira e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Trabalhou na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SEPPI) e na SEST, onde foi diretor do Departamento de Governança e Avaliação de Estatais e assessor especial do secretário, antes de se tornar secretário-adjunto.

Faria foi o responsável pela elaboração de relatório que jogou luz sobre os benefícios e auxílios recebidos pelos empregados das estatais federais. A divulgação foi considerada uma nova ofensiva em defesa das privatizações, mas foi muito criticada pelos empregados das empresas.

Os auxílios incluem desde o pagamento de 100% do salário como adicional de férias, como faz a Petrobras, a ajuda educacional de mais de um salário mínimo (R$ 1.261,65) por mês para cada filho menor de 18 anos, como é o caso do BNDES. Na época, Amaro disse que o relatório dava transparência para informações que “muitos desejavam” conhecer sobre as estatais.

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