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sexta-feira, 29 março, 2024

Conta de energia vai subir – de novo!

Foi criada uma nova bandeira tarifária, chamada de bandeira de escassez hídrica, que representa taxa extra de R$ 14,20 para cada 100 kilowatt-hora consumidos

Por Samantha Dias 

A conta de energia vai ficar mais cara a partir de hoje, 1º setembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária, chamada de bandeira de escassez hídrica. Com essa nova bandeira, o consumidor vai pagar uma taxa extra de R$ 14,20 para cada 100 kilowatt-hora (KWh) consumidos.

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A incidência dessa nova bandeira permanece até abril do ano que vem. Vale lembrar que, desde julho, a conta de energia já está com valor mais alto, com o reajuste do valor do patamar 2 da bandeira vermelha para R$ 9,49 para cada 100 kwh (quilowatt-hora) consumidos.Conta de energia vai subir - de novo!

O novo patamar representa um aumento de R$ 4,71, cerca de 50%, em relação à bandeira vermelha patamar 2, até então o maior patamar. Segundo a Aneel, a tarifa média da conta é R$ 60 reais a cada a 100 KWh. Com a nova bandeira de escassez hídrica, a conta ficará, em média, 6,78% mais cara, chegando a R$ 74,20 (R$ 60 de tarifa média + taxa extra de R$ 14,20 da nova tarifa).

A decisão foi tomada em meio à crise hidrológica que afeta o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, principal fonte geradora de energia elétrica no país. De acordo com o governo federal, é a pior seca em 91 anos. Com as hidrelétricas operando no limite, é preciso aumentar a geração de energia elétrica por meio de usinas termoelétricas, que têm custo mais alto.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, garantiu que as medidas são suficientes para garantir a oferta, mas que a situação ainda está longe da normalidade. “Nós estamos em condições melhores do que estávamos no início do mês de agosto. E isso mostra que as medidas estão surtindo efeito, mas ainda não nos levam à uma situação de normalidade ou mesmo de conforto, por isso que nós estamos adotando todas essas demandas”.

“Nós temos que ter uma geração adicional para enfrentar a escassez hídrica. Nessa geração adicional está contemplada a importação de energia da Argentina e do Uruguai, geração termoelétrica adicional”, explicou André Pepitone, diretor-geral da Aneel.

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