Principais gargalos estão em estabelecer estratégias, conquistar talentos e aprimorar seus colaboradores.
Por Gustavo Costa
Parceria do Institute for Management Development (IMD) e da Fundação Dom Cabral, o Anuário de Competitividade Digital mostrou que o Brasil tem um grande desafio quando se fala em se destacar na área digital, em relação a outros países. O Brasil caiu cinco postos e hoje se encontra 57ª posição de 64, retornando à mesma posição que estava nos anos de 2018 e 2019. Ou seja, o país está entre os 10 piores do mundo na disputa.
Levando em consideração empresas de tecnologia, os principais gargalos apontados estão a experiência internacional da força de trabalho, habilidades tecnológicas e táticas de gestão das cidades para apoiar o desenvolvimento de negócios.
No país investe-se pouco em talento e tecnologia, o que ajuda a forçar o Brasil para baixo na lista. E existe ainda a dificuldade das empresas para conseguir empréstimos por conta dos juros. Por outro lado, também teve alguns aspectos positivos no levantamento, como os gastos com educação, que acumulou R$ 84 bilhões em 2022, além da pesquisa científica, com mais mulheres que a média do resto do mundo.