De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, a intenção é enviar o Exército Brasileiro ao local. A decisão será tomada nesta sexta-feira (23)
O governo federal estuda enviar o Exército Brasileiro à Amazônia para combater as queimadas por meio de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Segundo o presidente Jair Bolsonaro a decisão será tomada ainda nesta sexta-feira (23).
Ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que é uma tendência determinar a GLO e haverá uma reunião para definir os meios. “O que tiver ao nosso alcance nós faremos. O problema é recurso”, ressaltou.
Na edição extra do Diário Oficial da União, o presidente determinou “medidas necessárias ao levantamento e combate a focos de incêndio na região da Amazônia Legal para a preservação e a defesa da Floresta Amazônica, patrimônio nacional”.
As missões do GLO ocorrem expressamente por ordem da Presidência da República e em casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública. Nessas ações, as Forças Armadas agem por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições.
ONU
Nessa quinta-feira (22), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou estar preocupado com o futuro das Floresta Amazônica. Em sua conta do Twitter, ele se manifestou.
“No meio da crise climática global, nós não podemos esperar mais prejuízos à maior fonte de oxigênio e biodiversidade. A Amazônia deve ser protegida”, escreveu Guterres.
I’m deeply concerned by the fires in the Amazon rainforest. In the midst of the global climate crisis, we cannot afford more damage to a major source of oxygen and biodiversity.
The Amazon must be protected.
— António Guterres (@antonioguterres) August 22, 2019
Após a postagem, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, confirmou que a pasta pretende criar a Força-Tarefa da Amazônia, da qual devem participar outros ministérios e entidades do governo e empresas que atuam na região.