A campanha nacional “Sua segurança não pode ser passageira. Vá de ônibus” vem mobilizando os adeptos do transporte público
Por Paula Bourguignon
A campanha visa fazer um apelo à sociedade sobre a importância e a relevância do transporte público regular de passageiros por ônibus.
Dessa forma, a ideia é mostrar à população que o ônibus é um meio de transporte coletivo regular e seguro e, por isso, deve ser utilizado no lugar dos transportes alternativos, sobretudo dos mototáxis, que são o foco da campanha nacional.
Só para se ter uma ideia, 54% dos acidentes de trânsito no Brasil envolvem motos: um em cada três mortos no trânsito utilizava este meio de transporte. Os dados são da pesquisa Cenário da Mortalidade de Motociclistas no Brasil, realizada em 2019, pelo Observatório Nacional de Segurança Viária.
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A campanha tem o apoio do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Espírito Santo – SETPES e da Federação das Empresas de Transportes do Espírito Santo – FETRANSPORTES.
Conclamar empresários e gestores do setor de transporte coletivo urbano a alertar a população sobre os riscos dos transportes alternativos e a importância de se optar por um meio de deslocamento regular e seguro como o ônibus. É com esse objetivo que o GVBUS declarou apoio à campanha nacional “Sua segurança não pode ser passageira. Vá de ônibus”.
Dados
A conscientização da população quanto a sua segurança no momento da escolha do seu meio de transporte é fundamental, sabendo-se que de acordo com as estatísticas dos nossos órgãos de segurança pública, o quantitativo de mortes decorrentes do uso de motocicletas tem sido crescente mês a mês.
Quando se usa a motocicleta, não se leva em conta os aspectos relacionados com a segurança e o alto risco do transporte, mas apenas no facilitador da locomoção e no preço. No mês de maio de 2022, por exemplo, dos 319 acidentes fatais, ocorrentes no Espírito Santo, 164 vítimas foram de motos, conforme informado pelo observatório de segurança pública, da SESP-ES.
Já em São Paulo, dados do DETRAN-SP indicam que 60% dos profissionais que usam motos como veículo de trabalho já sofreram acidentes durante o serviço.
