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terça-feira, 7 maio, 2024

Com Bia Haddad e Stefani, Rio Open planeja torneio feminino

“Queremos trazer de volta o torneio, que está hoje na Tunísia, a partir de 2025. O contrato acaba em 2024”, disse o diretor do Rio Open

Em meio à preparação para sua festiva 10ª edição, em fevereiro, o Rio Open já pensa no futuro. E um dos planos da organização para os próximos anos é resgatar o torneio feminino, do qual também é proprietário, de olho no sucesso do tênis feminino brasileiro, encabeçado por Beatriz Haddad Maia. A competição do circuito da WTA poderá voltar ao Brasil em 2025.

O objetivo dos organizadores é trazer de volta para o Brasil a competição feminina que chegou a ser realizada junto com a chave masculina nos três primeiros anos do Rio Open, entre 2014 e 2016. A partir de 2017, a disputa feminina deixou o torneio carioca e foi alugado para outros países. Até 2024, está sob contrato com a Federação de Tênis da Tunísia.

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“Queremos trazer de volta o torneio, que está hoje na Tunísia, a partir de 2025. O contrato acaba em 2024”, disse ao Estadão o diretor do Rio Open, Luiz Carvalho. “Já vínhamos estudando isso com carinho antes mesmo do sucesso recente da Bia. E não é apenas uma questão de aproveitar o momento do tênis brasileiro. O fato é que elas merecem um torneio feminino à altura delas no Brasil. Seria um sonho para elas poder jogar um WTA no Brasil.”

O plano é realizar o torneio em solo brasileiro a partir de 2025, já o local e data ainda estão em aberto. A competição, assim, poderia ser realizada em outra grande capital do País. E também em data distante do Rio Open, disputado sempre em fevereiro.

“Estamos começando a consultar o mercado sobre o assunto, tanto patrocinadores quanto a CBT (Confederação Brasileira de Tênis). Vamos olhar lugares em que poderíamos fazer o evento, vamos avaliar datas onde poderíamos encaixar. Ainda não podemos estipular um prazo para bater o martelo. Mas deve acontecer ao longo de 2024. Existe uma vontade enorme de todo mundo de fazer isso acontecer”, explicou.

Luiz Carvalho só garante que a competição não voltará a ser disputada junto do Rio Open por questões de limitações físicas. “O evento masculino e feminino juntos não cabem mais dentro do Rio Open. O evento masculino cresceu muito, as demandas da ATP subiram muito.” O torneio é realizado nas dependências do Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, desde 2014.

O tênis feminino brasileiro vive um dos seus melhores momentos da história nestes últimos anos. Em 2021, Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistaram a medalha de bronze nas duplas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Meses depois, no início de 2022, Bia Haddad foi vice-campeã de duplas no Aberto da Austrália. Ao mesmo tempo, Luisa e Bia passaram a se destacar com frequência no circuito e galgando posições de peso nos rankings de simples e de duplas.

Neste ano, Bia fez sua melhor temporada da carreira, alcançando feitos históricos, como a semifinal de Roland Garros e a entrada no Top 10 do ranking pela primeira vez – é a atual 11ª colocada. “A Bia é total apoiadora do torneio feminino, é quase ‘embaixadora’ do evento”, brinca Luiz Carvalho, que é amigo da tenista.

Foi justamente na chave feminina do Rio Open, na primeira edição do evento, em 2014, que Bia fez uma de suas primeiras aparições em torneios deste porte, como convidada da organização. Na época, a tenista tinha 17 anos. Se confirmada a realização da competição, a partir de 2025, o evento será de nível WTA 250.

O Brasil não recebe um torneio deste porte desde 2016, quando Florianópolis sediou competição de um WTA 250 a partir de 2013. Na ocasião, Bia, ainda adolescente, também apareceu na chave como convidada. Com informações Agência Estado

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