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sábado, 27 abril, 2024

Samarco: compromisso com uma mineração diferente

Com produção de 25,6 milhões de toneladas de minério de ferro desde sua retomada, Samarco compartilha valor com a sociedade

A Samarco alcançou a produção de 8,5 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro de janeiro a novembro deste ano e chegará a 9,4 milhões até o final de dezembro.

Desde a retomada, a produção alcançará 25,6 milhões de toneladas, com 258 navios embarcados no Terminal Marítimo de Ponta Ubu, em Anchieta (ES), entregando ao mercado pelotas de qualidade, utilizadas na siderurgia e redução direta como matéria-prima na produção de aço, que se transforma em carros, pontes, utensílios domésticos e uma infinidade de itens. Entretanto, mais do que a produção de pelotas, a Samarco busca fortalecer a relação de respeito, potencializar oportunidades e compartilhar valor com a sociedade, sobretudo no Espírito Santo e em Minas Gerais.

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Samarco: compromisso com uma mineração diferente
“O desempenho alcançado até agora possibilita compartilhar valor com a sociedade” – Afirma o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela – Foto: Pedro Vilela / Buffalo Digital

“Desde o início de nossas operações, há 46 anos, fomos acolhidos por comunidades capixabas e mineiras. Em 2020, com a confiança dessas pessoas, retomamos nossas operações e reforçamos nosso propósito de fazer uma mineração mais segura e mais sustentável. O desempenho alcançado até agora possibilita compartilhar valor com a sociedade”, afirma o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela.

Operando atualmente com 30% de sua capacidade produtiva, o que corresponde a cerca de 9 milhões de toneladas, a Samarco investiu R$ 1,6 bilhão em 2023 para dar continuidade à retomada gradual, ampliar sua produção e descaracterizar a cava (concluída em julho deste ano) e a barragem do Germano (em andamento e estágio avançado). Para atingir 60% da sua capacidade produtiva até 2025, a Samarco continuará a operar com empilhamento a seco de rejeitos, sem a utilização de barragens. Para dobrar a capacidade atual, utilizará dois concentradores com filtragem de rejeitos no Complexo de Germano (MG), um mineroduto e duas usinas de pelotização no Complexo de Ubu (ES).

A previsão é que a retomada total da capacidade produtiva seja alcançada de maneira segura até 2028. Nessa trajetória, a empresa prioriza o cumprimento integral da reparação dos impactos do rompimento da barragem de Fundão, que marcou a história da empresa e nunca será esquecido.

Para a Samarco, a segurança é um valor. Todas as estruturas da empresa possuem Declaração de Condição de Estabilidade e são monitoradas 24 horas por dia, 7 dias por semana. Em julho deste ano, a Samarco foi auditada conforme requisitos estabelecidos pelo Padrão Global da Indústria para Gestão de Rejeitos (GISTM) e está 100% aderente aos padrões estabelecidos.

Samarco: compromisso com uma mineração diferente
Hoje, 30% das pelotas produzidas possuem coproduto de mármore. É a tecnologia em prol da sustentabilidade – Foto: Pixel Video

Inovação a serviço da sustentabilidade

A Samarco investe continuamente na busca de tecnologias em prol do desenvolvimento sustentável. Dentre as ações em 2023, destaca-se o pioneirismo da empresa na utilização de resíduos de lavra de mármore para a produção de suas pelotas, como alternativa complementar ao calcário. No início do ano, a empresa iniciou a produção com esse insumo sustentável e, atualmente, 30% das pelotas produzidas possuem coproduto de mármore.

Desde a homologação do coproduto em outubro de 2022 até novembro deste ano, foram adquiridas mais de 45,8 mil toneladas do material.

“Alternativas como essa trazem diversos benefícios, como o impacto positivo na qualidade da pelota e a redução da emissão de dióxido de carbono e do consumo de combustível.

Outro benefício importante é a redução do impacto ambiental da produção de rochas ornamentais nas comunidades”, afirma a engenheira especialista, Ana Maria Bailon.

“Essa inovação é uma oportunidade para praticarmos o nosso propósito de fazer uma mineração diferente, mais segura e sustentável, que gere resultados, mas que acima de tudo contribua para a preservação do meio ambiente”, ressaltou o diretor de Operações, Sérgio Mileipe.

Geração de empregos e tributos

Com segurança e sustentabilidade, a empresa busca o aumento de produção e prevê a geração de cerca de 3.000 postos de trabalho, sendo cerca de 600 próprios e os demais em projetos. As contratações diretas devem ocorrer até o primeiro semestre de 2024. Nas admissões, a prioridade é contratar moradores (as) das comunidades que recebem a empresa e de grupos minorizados, como mulheres, pessoas com deficiência, negros (as) e LGBTI+.

Samarco: compromisso com uma mineração diferente
Desde a retomada das operações, em dezembro de 2020, o Porto de Ubu recebeu 258 navios. A produção alcançou a marca de 25,6 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro – Foto: Pixel Video

Atenta às contratações futuras, a empresa disponibilizou, em setembro deste ano, um cadastro de currículo de pessoas das comunidades e ofereceu 415 vagas para cursos profissionalizantes gratuitos, destinadas a moradores (as) dos distritos anfitriões em Minas e no Espírito Santo.

Outra forma de contribuição para o desenvolvimento econômico local é a geração de tributos. Em 2023, os tributos gerados pela Samarco e aqueles resultantes da aquisição de bens, materiais e serviços de fornecedores podem chegar a R$ 1,2 bilhão, considerando o realizado de R$ 1 bilhão até outubro e o projetado de R$ 200 milhões para os dois últimos meses do ano. Com esse resultado, os tributos gerados nos três últimos anos, desde a retomada poderão chegar a R$ 3,43 bilhões até o final deste ano.

Investindo na Força Local

Criado para contribuir com o desenvolvimento das empresas e da força de trabalho, o Programa Força Local completou, em outubro, 3 anos. No período, Samarco e suas contratadas desembolsaram mais de R$ 2 bilhões em compras de materiais e serviços com 2.800 fornecedores locais.

O programa oferece diversas atividades, entre elas, workshops, palestras, rodadas de negócios e seminários.

Desde outubro de 2020 mais de 300 empresas foram certificadas, impactando mais de 145 mil pessoas em Mariana, Ouro Preto, Catas Altas e Santa Bárbara (MG), e de Anchieta, Piúma e Guarapari (ES).

Quase 4 mil pessoas participaram de palestras e workshops e o programa também disponibilizou 650 vagas de cursos de capacitação profissional.

“Queremos crescer juntamente com os municípios que nos recebem e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico dos territórios para além da mineração. O resultado que alcançamos é fruto da confiança das empresas e das pessoas no programa e da parceria com as entidades de classe dos municípios”, afirma a coordenadora do programa, Elisangela Toledo.

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