Espírito Santo registra 114 óbitos com Covid-19 em 2023
Por Rafael Goulart
Muita gente pode pensar que a COVID-19 acabou, mas, apesar de não ser mais uma Emergência Global – conforme classficação da OMS – a doença continua a circular.
Ao todo, 15.106 pessoas morreram de COVID-19 no Espírito Santo desde março de 2020, quando a Pandemia Global chegou ao Brasil e o estado registrou os quatro primeiros casos.
Neste ano, mesmo com o avanço da vacinação, 114 capixabas já foram vitimadas pelas novas variantes da doença, casos que poderiam ser evitados com a imunização.
O número de vítimas da Covid ultrapassa o número de óbitos causado pela dengue, 70 neste ano, epidemia de maior preocupação no momento.
De acordo com Ministério da Saúde, dos 55 milhões de pessoas do público-alvo da vacinação com imunizante bivalente, apenas 12,5 milhões estão vacinados.
Devido à baixa adesão, a pasta decidiu ampliar o público-alvo para toda a população maior de 18 anos que já tenha tomado duas doses de vacina.
Alerta
De acordo com estudo da Ufes, pacientes graves da COVID-19 continuaram a apresentar redução na função pulmonar e capacidade física, mesmo após seis meses de alta hospitalar.
O estudo “Função pulmonar e capacidade de exercício seis meses após a alta hospitalar de pacientes com COVID-19 grave”, contou com a participação da pneumologista Jéssica Polese, que explicou:
“Chamamos as sequelas de Covid longa e percebemos que a longo prazo do COVID-19, especialmente o comprometimento pulmonar, são frequentes, mas não bem compreendidas”
Para a médica, a baixa taxa de vacinação é devido a circulação de notícias falsas e desinformação junto com a baixa incidência da doença e medo de vacinar.
“É preciso se vacinar por conta da proteção que a bivalente oferece a cepa original e a subvariante da Ômicron, principal vírus que ainda circula no mundo”, explicou
