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sexta-feira, 19 abril, 2024

Amigo secreto deve movimentar a economia, segundo CNDL

A expectativa é que a brincadeira do Amigo Secreto movimente R$ 7,5 bilhões. O gasto médio com cada presente deve ser de R$ 68

Sempre no fim do ano, a maioria das pessoas costumam fazer uma confraternização e para marcá-la realizam um “amigo oculto”. Um levantamento feito em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, este ano, 42% vão aderir à brincadeira. Com isso, a previsão é de que cerca de R$ 7,5 bilhões sejam injetados na economia.

De acordo com a pesquisa, 66,3 milhões de pessoas participem de pelo menos algum “Amigo Secreto” no trabalho ou na família. As principais motivações apontadas pelos entrevistados foram o fato de gostar desse tipo de celebração (59%) e considerar a brincadeira uma boa maneira de se economizar com presentes (36%).

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Mas nem todos gostam da brincadeira. Há ainda aqueles que, apesar de entrar na brincadeira, sinalizaram não gostar desse tipo de comemoração: 12% disseram que participam para não serem vistos como antissociais.

Amigo secreto deve movimentar a economia, segundo CNDL
Cerca de 42% pretendem participar da brincadeira do amigo secreto. – Foto: Divulgação

Praticamente metade (49%) dos entrevistados pretendem participar de apenas um evento e outros 39% de dois. A maioria (72%) realizará a brincadeira entre os familiares, seguidos daqueles que farão o amigo secreto entre amigos (38%) e colegas de trabalho (29%).

Em média, os consumidores ouvidos pretendem gastar R$ 67,70 com cada presente, sendo que 44% planejam desembolsar até R$ 50,00, representando 53% entre as mulheres e 49% nas classes C e D.

“O amigo secreto parece nunca sair de moda entre os brasileiros. É uma brincadeira democrática e uma ótima alternativa em tempos de orçamento apertado”, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.

Sem participação

Aqueles que optaram por ficar de fora desse tipo de evento somam 40% dos entrevistados, ao passo que 17% ainda não decidiram. Considerando os que não participarão desse tipo de confraternização, 48% garantem não gostar da brincadeira. Outros 35% disseram que parentes, amigos e colegas de trabalho não têm costume de fazer “Amigo Secreto´ e 17% alegam não ter dinheiro.

Apesar de a brincadeira ter seu lado positivo, Vignoli alerta para os cuidados com orçamento. “O que à primeira vista parece vantajoso, pode ficar caro se o consumidor decidir entrar em todos os amigos secretos do seu círculo de convivência. A dica é participar apenas de comemorações em que o preço é estipulado com antecedência. Também vale analisar se esse dinheiro não fará falta no fim do mês, comprometendo assim o pagamento das contas”, orienta.

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