23.3 C
Vitória
quinta-feira, 2 maio, 2024

Amiga de vítima também acusa Daniel Alves de assédio

A prisão de Daniel Alves foi decretada na última sexta-feira por uma acusação de agressão sexual

Uma das duas amigas que acompanhavam a mulher de 23 anos que acusa Daniel Alves de agressão sexual afirma que o jogador brasileiro também passou a mão em suas partes íntimas na ocasião do suposto estupro. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo jornal espanhol La Vanguardia. O atleta está preso preventivamente desde sexta-feira, sem direito a fiança. Ele nega todas as acusações.

Segundo a publicação, a amiga contou aos investigadores que Daniel Alves a apalpava violentamente e que passou a mão em suas partes íntimas até que ela conseguiu se desvencilhar e se afastar do atleta. A declaração vai ao encontro do depoimento da vítima. “Foi quando percebi como ele tocava minhas amigas e o quanto estava próximo”, disse.

- Continua após a publicidade -

Os investigadores buscaram entrar em contato nas últimas semanas com o maior número possível de pessoas que estavam na casa noturna Sutton na noite do episódio. A agressão teria acontecido no dia 30 de dezembro. Um dos porteiros da casa noturna ouvido pelas autoridades disse que viu a crise de ansiedade da mulher como sinal de que algo estava errado.

Ainda de acordo com a reportagem, um dos amigos de Daniel Alves que estava na mesa do jogador na área VIP da Sutton é um chef brasileiro identificado apenas como Bruno. Ele teria ficado com uma das amigas da vítima no local reservado e a procurou posteriormente nas redes sociais para “oferecer” ajuda. 

Entenda o caso Daniel Alves

A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves na última sexta-feira. Ele foi detido ao dar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher no dia 30 de dezembro. O Ministério Público da Espanha pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a mulher em um banheiro da sala VIP da casa, segundo o jornal El Periódico.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa “Y Ahora Sonsoles”, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma casa noturna que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou ter tido relações consensuais com a mulher, cujo nome não foi revelado. Segundo a rádio Cadena SER, imagens da vigilância interna do local confirmam que Daniel Alves ficou 15 minutos com a mulher no banheiro da casa noturna.

De acordo com o jornal El País, a mulher não quer ser indenizada e abriu mão de ser ressarcida financeiramente pelas lesões e também pelos danos morais por entender que o objetivo principal é fazer com que o atleta seja punido pelo ocorrido. O Pumas, do México, anunciou na última sexta que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube foi rompido por justa causa.

Uma tatuagem foi decisiva para o pedido de prisão preventiva. De acordo com o jornal El Mundo, a vítima descreveu que o jogador tinha uma tatuagem de meia-lua entre o abdome e as partes íntimas, que só poderia ser vista caso ele estivesse sem roupa.

Com informações de Agência Estado

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA