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quinta-feira, 9 maio, 2024

A dengue e suas consequências para os rins

Pacientes renais necessitam de atenção, especialmente com a hidratação, afinal, para os rins, as consequências podem ser futuras

Por Redação [Fundação Pró-Rim]

Depois de registrar tantos casos de dengue por todo o Brasil, tendo consciência da epidemia de dengue, mortes e altos índices de infectados com a doença, destacamos os riscos de um paciente renal crônico contrair o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypt. Além disso, há possibilidade de qualquer pessoa que não seja paciente renal vir a ter complicações relacionadas aos rins, caso seja acometido com a dengue.

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Nos casos de pessoas sem qualquer problema renal, a dengue pode trazer consequências futuras para os rins. Segundo Dr. Marcos, uma pessoa com dengue “pode desenvolver uma doença leve ou ter complicações maiores, uma delas é a injúria renal aguda ou IRA. Geralmente a IRA acomete os pacientes que necessitam de internação hospitalar em virtude da infecção e a necessidade de diálise aumenta o risco naqueles pacientes que precisam de internação em UTI”.

Os principais fatores de risco para desenvolver uma injúria renal por dengue são idade avançada, febre hemorrágica, diabetes mellitus, obesidade, doença renal crônica prévia, sexo masculino e lesões musculares chamada de rabdomiólise. “Quanto mais grave o quadro maiores as chances de os rins também terem danos, alerta o Dr. Marcos.

Para aqueles que já são pacientes renais crônicos, a maior preocupação é com a hidratação, já que para o tratamento da dengue é preciso uma ingestão maior de água. O nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Dr. Marcos Vieira, explica que, nesses casos é necessário “ter um acompanhamento em leito de observação, realização de exames laboratoriais e hidratação sob monitoramento em virtude dos pacientes em grande parte terem ausência ou redução da capacidade de urinar”.

Nesses casos ainda deve ser feita reavaliação clínica e laboratorial até a estabilização da pressão arterial, ausência de febre e melhora dos exames de plaquetas e hematócrito. “Os critérios de permanência hospitalar serão definidos pela avaliação do médico”, reforça o especialista.

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