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sábado, 27 abril, 2024

A Argentina nossa de cada dia

Por Arilda Teixeira 

O Cone Sul não se cansa de fazer lambança.
A Madrinha da bateria da vez é a Argentina.

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País que iniciou o Século XX como promessa de desenvolvimento para a América do Sul – que nunca se confirmou – diga-se de passagem.

A Grã-Bretanha, na ocasião, hegemon que era, acolheu-a para beneficiar-se do poder econômico enrustido que trazia.

Mas, a pequenez do Animal Politic do Peronismo, somado aos erros de escolha das Políticas Econômicas, gradativamente, foi-lhe retirando a essência de Estado.
Chegou ao final do Século XX como país Latino-americano sub-desenvolvido.

A típica alma pequena dos latino-americanos tomou-lhe como refém ao dar-lhe guarita para gerenciar as Malvinas – Peron tretou-e-relou nesse palco – assim como sua esposa-sucessora. No fim das contas a Argentina retomou a posição de País subdesenvolvido da América do Sul – que permanece.

As sucessivas decisões politicoeconômicas convenientes do Presidencialismo patrimonialista do cone sul, levaram-na à hiperinflação.

O diagnóstico para superar/eliminá-la foi o Currency Board.
E, inicialmente, a Argentina retomou a estabilidade monetária e o respeito/interesse da comunidade econômica mundial.

Entretanto, Latino-Americana de carteirinha que era/é, subestimou a necessidade de cumprir as regras que esse regime impunha.

Como era de se esperar, o Currency Board não funcionou, e a inflação cronicamente elevada da Argentina, retomou. E daí não saiu.

Neste momento, procura quem anotou a placa do caminhão/inflação que atropelou sua economia. E, quem tem o diagnóstico que a retirará da areia movediça em que caiu, devido seus próprios erros/escolhas.

Pobre Argentina?
Não.

Está onde ficam todos que desconsiderem a ordem dos espaços das economias de mercado de Repúblicas.
Democráticas Legítimas.

A situação da Argentina não é fatalidade. É efeito de decisões enviesadas. Típicas nas democracias Latino-Americanas e Sul-Americanas – quando se arvoram do direito de ocupar espaço alheio, sem que a licença para isso lhe tenha sido concedida.

Portanto, não há por que lamentar sua situação. Colhe o que plantou.
Como diz o ditado: Você não cantou? Pois, agora, dance!

PS.: Sugestão para Brasil: atenção para que, amanhã, não sejamos a Argentina de hoje.

Arilda Teixeira é economista e escreve semanalmente para ES Brasil

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