A alta foi provocada pela elevação no preço de materiais de construção como cerâmico (3,70%), por exemplo
Por Amanda Amaral
O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil no Espírito Santo apresentou variação de 0,09% no mês de setembro. Por isso, o preço médio do metro quadrado passou para R$ 2.333,81.
Em agosto, o preço médio era 2.331,78. As informações são do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscon-ES), que destacou que a variação reflete o aumento nos custos que as construtoras tiveram com materiais que fazem parte da cesta básica do índice.
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De janeiro até setembro de 2022, se comparado ao mesmo período de 2021, a variação do CUB foi de 8,84%. Nos últimos 12 meses, foi 10,71%.
Materiais de construção
Dentre os materiais, os que mais subiram em setembro foram bloco cerâmico (3,70%), emulsão asfáltica impermeabilizante (3,25%), placa cerâmica (1,59%).
“A variação do CUB em setembro foi influenciada somente pelo aumento nos custos com materiais, haja vista que não houve variação nos outros itens que compõem o cálculo do índice, como mão de obra, equipamentos e administração. Nossa expectativa e de que nos próximos meses o índice se mantenha estável, com tendência a queda”, explicou a diretora de Economia e Estatística do Sinduscon-ES, Letícia Martinelli.
Em setembro, a variação do CUB desonerado – que difere em razão do percentual de encargos sociais incidentes sobre a mão de obra, também foi de 0,09%, e o valor do custo médio é de R$ 2.228,45.
Sobre o CUB
O CUB por metro quadrado é um indicador de custos do setor que acompanha a evolução dos preços de materiais de construção, mão de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamentos. O CUB é calculado pelo Sinduscon-ES, com as informações recebidas das construtoras.
Prazos nos cartórios
Os prazos de qualificação e de prática dos atos de registro que durante a pandemia da Covid-19 passaram a ser contados em dobro pelos cartórios voltaram à normalidade a partir de 1º de outubro de 2022.
Os prazos, que funcionavam desde 28 de março de 2020, atrasavam muito a obtenção de documentos, registros e escrituras, segundo informações do Sinduscon-ES. A determinação foi publicada no Diário da Justiça no dia 30 de setembro deste ano.