O secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, e o subsecretário de vigilância em saúde, Luiz Carlos Reblin, atualizaram, em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (26), a situação do combate à pandemia do novo coronavírus no Estado.
Segundo o secretário, o Espírito Santo consolidou a tendência de queda de casos de covid. “Mantemos uma redução substancial no número de pacientes novos e de internações. Mantemos a tendência de queda na ocupação das UTIs e nas de enfermaria próxima a 60%. Há uma franca redução da covid-19 no Espírito Santo”, afirma Nésio.
Volta às aulas
Nésio: “É possível que em maio o ES alcance uma taxa de ocupação de UTI inferior a 80%. Ao alcançar essa taxa, o Estado deverá apresentar majoritariamente uma quantidade de municípios no risco moderado e baixo. Sendo assim, as atividades educacionais devem voltar na maioria dos municípios”.
Vacinação para professores
Nésio: “Ao total, iremos disponibilizar cerca de 16 mil doses da AstraZeneca para começar a vacinação dos professores no Estado”.
Falta de doses para segunda dose da Coronavac
Luiz Carlos Reblin: “Não recebemos a quantidade necessária da segunda dose. Mas não há problema aguardar um prazo um pouco maior que o previsto. No começo de maio, o Governo Federal garantiu que a situação estará normalizada.
Vacinação de pessoas com comorbidades
Nésio: “Ao longo desta semana, diversos municípios já terão concluído a vacinação dos idosos com a primeira dose. Dessa forma, estarão autorizados a iniciar o grupo de comorbidades. A Sesa aguarda a resolução até a quarta-feira”.
Sem registro de reações graves na vacinação
Luiz Carlos Reblin: “Os registros que nós temos são reações leves, em grande maioria, como dor no local da injeção e febre. Isso é aceitável em qualquer vacina. Não temos histórico de reação grave no Estado”.
Abertura de mais 150 leitos de UTI
Nésio: “Neste final de semana, o governador acompanhou o recebimento de 230 novos ventiladores, que serão utilizados para a abertura de 150 letos de UTI”.
Pandemia ainda não acabou
Nésio: “Nós temos uma melhora no comportamento da curva de casos e do contexto de transmissão. Estamos hoje colhendo os frutos do resultado da quarentena. Mas a pandemnia ainda não acabou”.