O Instituto Butantã assinou acordo de cooperação com a farmacêutica MSD para compartilhar as descobertas para a produção da vacina
A dengue acomete muitas pessoas, principalmente no verão quando há maior transmissão pelo mosquito Aedes aegypti. Por conta disso, o Instituto Butantã desenvolveu uma pesquisa a fim de descobrir a vacina contra a doença. As informações são do Estado de São Paulo.
Nessa quarta-feira (12), a instituição assinou um acordo de cooperação com a farmacêutica MSD para compartilhar as descobertas científicas. Desta forma, a empresa americana pagará até U$ 101 milhões (cerca de R$ 390 milhões) pela transferência de tecnologia e de informações do estudo – U$ 26 milhões (cerca de R$ 100 milhões) de imediato e o restante por metas.
De acordo com resultado da pesquisa, o imunizante está sendo considerado promissor por ter apresentado eficácia de 85% a 90% em fases de pesquisa anteriores e por já estar em fase avançada de testes em humanos.
O diretor do instituto, Dimas Tadeu Covas, disse que o Butantã receberá royalties sobre as vendas das vacinas e que a parceria é positiva porque mostra a qualidade da pesquisa brasileira. “O Brasil costuma ser um importador de tecnologia e, com essa parceria, vamos estar exportando tecnologia e conhecimento.”, disse.
O Butantã espera que a vacina chegue ao mercado em 2020, três anos depois do prazo prometido em 2015.
*Da redação com informações do Estado de São Paulo
