O Procon de Vitória realizou a pesquisa com 64 produtos diferentes em 09 supermercados no mês de fevereiro
A variação de preços nos supermercados na Capital do Estado pode surpreender a população. Por isso, o Procon de Vitória realiza levantamentos periódicos sobre o valor dos produtos com o intuito de alertar os consumidores.
Na última pesquisa, a variação do preço da laranja entre um estabelecimento e outro chegou a 152,02%. Em um local, a fruta custava R$ 1,98 e em outro R$ 4,99 o quilo. Outro produto que surpreendeu foi a mortadela com variação de R$ 134,23%, custando de R$ 14,90 a R$ 34,90.
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Também é grande a diferença da sardinha enlatada (132,73%), que vai de R$ 4,98 a R$ 11,59. Para fechar a lista das cinco maiores variações, estão o amaciante (2 litros), com 126,65%, e a banana prata (1kg), com 110,82%.
Aumento de Preço
O Procon também realizou uma análise comparativa dos menores preços coletados de cada produto entre os meses de janeiro e fevereiro deste ano. Entre as maiores variações, estão a cenoura, com aumento de 176,85%, que subiu de R$ 2,98 para R$ 8,25, e o alvejante sem cloro (2 litros), com redução de 41,44%, caindo de R$ 8,18 para R$ 4,79.
Comparação de Preços
A pesquisa foi realizada em 09 estabelecimentos de diferentes regiões de Vitória. A coleta de preços foi feita nos dias 3 e 4 de fevereiro de 2022, contemplando 64 produtos.
“O Procon Vitória orienta que o consumidor faça uma comparação entre os preços praticados e também considere a relação qualidade, peso e preço do item a ser adquirido. Destacamos, ainda, que sejam avaliados os seguintes fatores: procedência, validade e acondicionamento dos produtos antes de realizar a compra”, orientou a gerente do Procon Vitória, Denize Izaita.
Salário mínimo
Também foi realizada a análise comparativa entre o custo total da cesta de itens de primeira necessidade e o valor do salário mínimo (R$ 1.212,00). O objetivo foi apresentar quanto o trabalhador remunerado pelo piso nacional precisou comprometer do seu rendimento para aquisição destes produtos.
Em janeiro de 2022, o trabalhador comprometeu 43,56% de sua remuneração para adquirir os produtos. Já em fevereiro, a cesta de itens comprometeu 47,35% do salário mínimo.
Confira aqui a pesquisa completa.