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terça-feira, 23 abril, 2024

Vitória terá 150 câmeras com reconhecimento facial a partir de março

Inicialmente, os equipamentos de reconhecimento facial serão testados em escolas unidades de saúde e demais equipamentos públicos do município

Por Wesley Ribeiro 

Para combater o crime com eficácia e continuar reduzindo os índices de violência, Vitória será a primeira capital do País a implementar uma solução HCI (Hyper‐Converged Infrastructure, que em português significa Infraestrutura Hiperconvergente).

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O “super computador” é capaz de analisar e processar mais de 1.000 imagens de câmeras de videomonitoramento de forma simultânea. O uso da nova tecnologia permitirá que a Prefeitura de Vitória dê uma resposta no que diz respeito ao reconhecimento facial de criminosos, de pessoas com mandados de prisão em aberto, de suspeitas de práticas de crimes e de pessoas portando armas e objetos perigosos.

“Essa é mais uma ação do Plano de Governo do prefeito Lorenzo Pazolini favorecendo nosso trabalho de combate ao crime, buscando cada vez mais reduzir os índices de violência.

Com a identificação dos criminosos, teremos êxito para efetuar as prisões em flagrante. Essa é uma ferramenta que vai colaborar não só com a cidade de Vitória, mas toda a região metropolitana”, disse o secretário municipal de Segurança Urbana, Ícaro Ruginski.

O lançamento do sistema foi realizado na tarde desta quinta-feira, 3 de janeiro, no auditório da Prefeitura de Vitória, e contou com a presença do prefeito, de vereadores, secretários, lideranças comunitárias e representantes de instituições de segurança.

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O prefeito Lorenzo Pazolini durante apresentação do projeto – Foto: PMV

A nova tecnologia também vai identificar veículos circulando de forma irregular, possibilitando a redução dos indicadores de acidentes e violência no trânsito com vítimas letais.

O equipamento possui 900 processadores, 3,7 terabytes de memória RAM e 2,5 petabytes para armazenar imagens.

O investimento da Prefeitura de Vitória é de, aproximadamente, R$ 15 milhões, contemplando câmeras, licenças de softwares e o HCI.

Ele também será utilizado para ampliar o tempo de armazenamento das imagens das 218 câmeras externas de videomonitoramento e das 315 câmeras internas de segurança, bem como suportar as 800 novas câmeras internas que estão sendo instaladas em escolas e unidades de saúde da cidade.

“Parabenizo nossa equipe pelo trabalho, que vai beneficiar os capixabas, em mais um investimento na Capital que faz parte do pacote de R$ 1 bilhão. Com o uso da tecnologia, vamos avançar no combate ao crime”, afirmou o secretário da Fazenda, Aridelmo Teixeira.

“Queremos entregar segurança, tecnologia, cidadania, mas, principalmente, uma cidade melhor para se viver, em que haja um plano traçado. Quando olhamos para uma ferramenta como essa, é muito mais do que a identificação de um criminoso. Ela serve, por exemplo, para identificar um suspeito de agressor de uma mulher, após ofício protocolado por descumprimento de medida protetiva. O sinônimo dessa ferramenta é preservação da vida”, destacou o prefeito Lorenzo Pazolini.

Como vai funcionar

A primeira fase do projeto, com duração de 30 dias, vai contar inicialmente com 10 pontos de reconhecimento facial, instalados em praças, escolas, unidades de saúde e demais equipamentos públicos do município. Ao final desta etapa de avaliação e ajustes, o monitoramento será ampliado para 50 pontos itinerantes.

Na segunda fase do projeto, a partir de março, serão disponibilizados mais 100 pontos de monitoramento analítico para detecção de intrusão em prédios municipais, identificação de veículos na contramão, estacionamento irregular, descarte irregular de lixo, identificação de aglomerações, contagem de pessoas, identificação de objetos suspeitos, entre outros.

O projeto utiliza a tecnologia de Inteligência Artificial que permite, por exemplo, reconhecer se a pessoa tem algum tipo de restrição criminal somente ao passar por qualquer uma das câmeras. Assim que identificada como pessoa de risco, um alerta será enviado para a Central Integrada de Operações e Monitoramento (Ciom).

O sistema utilizará, no período de testes, banco de dados com as imagens dos criminosos mais procurados nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Minas Gerais, disponibilizadas na internet pelas Secretarias de Segurança Pública respectivas.

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