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sexta-feira, 29 março, 2024

Quando um pouco de solidariedade faz muita diferença

solidariedade

O brasileiro é, naturalmente, um ser solidário

Por Luiz Coelho Coutinho

Que a prática solidária é bem-vinda a qualquer tempo, não há dúvidas. Mas, diante de um cenário crítico e desafiador como o de uma pandemia, a importância dessa ação ganha ainda mais relevância.

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Ser solidário tornou-se mais do que uma questão humanitária; passou a ser essencial para o enfrentamento dos impactos causados pela doença e fundamental para proporcionar ajuda à sociedade e aos inúmeros profissionais envolvidos no seu combate.

Num país com tantas desigualdades sociais, contribuir para a manutenção e a sobrevivência de projetos e ações que, no dia a dia, auxiliam pessoas com maior vulnerabilidade tornou-se indispensável.

Felizmente, contamos com uma população que entende o valor da empatia. O brasileiro é, naturalmente, um ser solidário, vide as inúmeras e emocionantes manifestações de ajuda que, vez ou outra, testemunhamos quando ocorrem tragédias no país. A onda de solidariedade é sempre gigantesca e contagiante. Até mesmo pessoas que estão longe destas tragédias se mobilizam.

Um comportamento que tem até explicação. Para o psiquiatra José Toufic Thomé, integrante de uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas) que acompanha vítimas de desastres, nosso jeito de ser permite que o brasileiro tenha uma reação mais rápida diante de situações de calamidade. “Acho que o brasileiro é um povo mais afetivamente exposto, ou melhor, se expõe nos seus afetos, e isso agiliza ações ou atitudes sociais”, comentou.

Uma afetividade que gera resultados e salva vidas. Promovido conjuntamente entre nosso grupo e a Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil (Acacci), a Campanha Troco Solidário, por exemplo, acaba de registrar a marca de R$ 135.940,66 arrecadados e destinados à entidade.

Em um ano totalmente atípico, esse expressivo volume de doações mostra o espírito colaborativo e humanitário do capixaba. De pouco em pouco, de troco em troco, os participantes da campanha contribuíram para o pagamento de despesas de custeio da Acacci e possibilitaram a aquisição de diversos equipamentos.

Um dos maiores líderes políticos e espirituais do século XX, Mahatma Gandhi, já ensinava o conceito da solidariedade e da empatia, valores fundamentais a serem cultivados e praticados, sobretudo em tempos de crise. “Seja a mudança que você quer ver no mundo”, afirmou certa vez. Um ensinamento mais atual do que nunca: cabe a cada um, à sua maneira e dentro das suas possibilidades, exercer seu protagonismo social e contribuir, da forma que puder, para ajudar a construir um mundo melhor. Tarefa para muitas mãos, a solidariedade é demanda para toda a sociedade. Cada segmento tem seu papel a cumprir.

Luiz Coelho Coutinho é Diretor-Presidente do Grupo Coutinho

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