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sábado, 27 abril, 2024

S&P eleva rating do Brasil e projeta estabilidade

A agência de risco justificou a elevação da nota brasileira destacando a política fiscal pragmática dos últimos 7 anos no País

A S&P Global elevou o rating de escala de longo prazo do Brasil de BB- para BB, e manteve a perspectiva em estável. A elevação foi motivada pela aprovação da reforma tributária, que marca um progresso na questão fiscal nacional, segundo a classificadora. Agora, o País está dois degraus abaixo do grau de investimento.

A aprovação da reforma amplia o histórico nacional de “política pragmática” nos últimos sete anos, aponta a agência de classificação de risco, que destaca sua expectativa por novos progressos, embora lentos, na redução de desequilíbrios fiscais, na evolução de perspectivas econômicas e na reancoragem de expectativas da inflação.

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Em nota, a S&P pontua que o Brasil deve manter uma posição externa forte, sustentada pela produção forte de commodities e por sua necessidade de financiamento externo. A agência também destacou a estrutura institucional brasileira, que fornece “amplos freios e contrapesos” nos Três Poderes.

“Perspectiva estável”

A S&P Global Ratings justificou a perspectiva estável para a nota BB do Brasil citando a expectativa de “progresso lento” na gestão dos desequilíbrios fiscais e a perspectiva fraca para o crescimento econômico. A agência, por outro lado, ressaltou que estes pontos negativos são contrabalançados por uma posição externa forte e pelo efeito da política monetária na ancoragem das expectativas de inflação

No comunicado, a instituição acrescentou que a arquitetura institucional da maior economia da América Latina deve sustentar uma postura pragmática na formulação de políticas macroeconômicas. “Esperamos uma correção fiscal muito gradual, mas antecipamos que os déficits fiscais irão permanecer elevados”, ressalta.

A S&P projeta um déficit geral em média de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2023 e 2026, diante dos desafios no cumprimento de promessas eleitorais, altos custos de juros, níveis baixos de gastos discricionários e um sucesso apenas gradual das medidas tributárias de aumento da arrecadação. Com informações de Agência Estado

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