Número de unidades franqueadas no Estado chega a 3.707 pontos de venda e franquias de alimentação se destacam, com um aumento de 51% no faturamento
Por Kikina Sessa
O mercado de franquias no Espírito Santo segue em franca expansão, consolidando-se como um dos pilares do desenvolvimento econômico estadual. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor no Estado faturou mais de R$ 5,1 bilhões em 2024. Isso representa um crescimento expressivo de 14,3% em relação ao ano anterior.
O desempenho do setor capixaba reflete o dinamismo do franchising no Brasil, que registrou um avanço de 13,5% na receita nacional no último ano. No Espírito Santo, o número de unidades franqueadas também apresentou crescimento, com uma alta de 2,9%, totalizando 3.707 pontos de venda.
De acordo com Antônio Bortoletto, diretor regional da ABF no Espírito Santo e em Minas Gerais, “o Espírito Santo tem se consolidado como um polo estratégico para o franchising nacional, com uma economia diversificada e um ambiente favorável ao empreendedorismo. O crescimento expressivo do setor no Estado demonstra o fortalecimento das marcas franqueadas e a confiança dos investidores na região”.
Tradicionalmente reconhecido como uma importante porta de entrada para o mercado de trabalho, o setor de franquias no Brasil alcançou a marca de aproximadamente 1,7 milhão de empregos diretos em 2024. No Espírito Santo, o crescimento foi de 2,9%, com a geração de 32.185 postos de empregos diretos.
No contexto regional, o Sudeste manteve sua posição de destaque no setor, com um faturamento superior a R$ 148 bilhões em 2024, representando um aumento de 12,7%. O volume de unidades de franquias na região se manteve estável, registrando uma leve alta de 1%, alcançando 105.765 mil operações.
Setores
Entre os segmentos que mais impulsionaram o crescimento no Espírito Santo, destaca-se o setor de alimentação, com um aumento notável de 51% no faturamento. O crescimento desse segmento reflete o fortalecimento do consumo fora do lar, a diversificação dos modelos de negócios e a digitalização dos serviços, como aplicativos de delivery e autosserviço.
O setor de casa e construção, que cresceu 17,9%, foi impulsionado pelo aumento dos investimentos em reformas e melhorias residenciais, tendência reforçada pelo aquecimento do mercado imobiliário e pelo acesso facilitado ao crédito.
Já o segmento de entretenimento e lazer, que registrou alta de 14,3%, se beneficiou da retomada dos eventos presenciais e do aumento da busca por experiências diferenciadas pelos consumidores.
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educação (+19,9%), impulsionada pela alta demanda por cursos profissionalizantes e ensino a distância. Saúde, beleza e bem-estar (+11,3%), refletindo a crescente preocupação com qualidade de vida e autocuidado. Alimentação – Comércio e Distribuição (+9,8%), favorecido pelo crescimento do consumo de produtos alimentícios em diferentes formatos de negócios, como dark kitchens e mercados autônomos.
