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sábado, 27 abril, 2024

Reflexões

Neste momento em que a cada minuto somos impactados por notícias que nos deixam perplexos, procurei, nas palavras, refletir e buscar dentro de nossa mente algo que nos motive a sermos melhores, para nós e para com o próximo.

Primeira: A viagem é tão curta
Uma jovem estava sentada num ônibus. Uma senhora mal-humorada sentou-se ao seu lado, batendo-lhe com suas sacolas.
Uma pessoa que tudo observava perguntou à moça por que ela não reclamou, não falou algo.
A moça respondeu com um sorriso: Não é necessário ser grosseiro ou discutir sobre algo tão insignificante, a jornada juntos é tão curta… Desço na próxima parada”.
Essa resposta merece ser escrita em letras maiúsculas e ser lembrada diariamente: *Não é necessário discutir sobre algo insignificante, nossa jornada juntos é tão curta.*
Se cada um de nós pudesse perceber que a nossa passagem tem uma duração tão curta, para que comprometê-la com brigas, ingratidão e atitudes ruins? Isso tudo é um desperdício de tempo e energia.

Alguém machucou seu coração?
Fique calmo, a viagem é tão curta.
Alguém traiu, intimidou, enganou ou humilhou você?
Fique calmo, perdoe, a viagem é tão curta.
Para qualquer sofrimento que alguém nos provoque, vamos sempre lembrar que a nossa jornada juntos é tão curta.
Perdoe, mas tenha sempre a opção da não convivência. Evite o que ou quem lhe faz mal.
Nossa jornada aqui é muito curta e não pode ser revertida…
Ninguém sabe a duração de sua jornada. Ninguém sabe se terá que descer na próxima parada…
Vamos, portanto, acalentar e manter os verdadeiros amigos, aqueles que nos acrescentam pessoal e espiritualmente, e principalmente a sua família.
Vamos ser respeitosos, gentis, gratos, e perdoar uns aos outros. Se o magoei, peço-lhe perdão…
Mas lembre-se: a viagem aqui é tão curta…

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Segunda: O que me preocupa não é o alarido que fazem os maus, mas o silêncio dos bons
Nunca a corrupção incomodou tanto como agora.
Nós não estamos no começo da sujeira, e sim começando a limpar.
De repente a gente acendeu a luz e viu que tinha um monte de ratos pra lá e pra cá, que a gente não tinha notado ou tinha fingido que não estavam. Alguns fomos nós que pusemos lá. Partes daqueles ratos nos beneficiaram em algumas coisas, mas de repente começou a dar nojo. De repente nós, que estávamos olhando lá pra cima, começamos a olhar pra dentro e descobrir o rato que vive em mim e em você, que quer levar vantagens, que aceita fazer o que não deve.
Eu vivo hoje uma alegria cívica. Isto é, um país que ferve, que dói que é turbulento, mas que está começando a limpar.

Como diz o juiz da Suprema Corte Americana Louis Brandeiz: “A luz do sol é o melhor detergente, e quando você coloca as coisas a limpo, a claro, aí tudo fica melhor”.
Por isso, se a população descrê em parte do que é a política, ela precisa lembrar-se de uma coisa. Há uma antiga frase que diz: “Os ausentes nunca têm razão.” E às vezes omitir-se é mais que não participar. Muitas vezes a omissão é cumplicidade.
Porque às vezes isso vai acontecer, como destaca a clássica frase de Martin Luther King: “O que me preocupa não é o alarido que fazem os maus, mas o silêncio dos bons”. Por isso a população está se incomodando e muitos, agindo, apoiando e vivendo este novo momento.
Que possamos todos acreditar que, depois de todo este momento que estamos vivendo, sairemos fortalecidos e que, mais do que nunca, nossas próximas atitudes é que poderão fazer toda a diferença.

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