A gravação que levou à abertura da apuração da Promotoria foi realizada em sala de aula. De acordo com a direção-geral da escola, a professora foi demitida
O Ministério Público do Paraná instaurou um procedimento investigatório criminal sobre o caso da professora filmada estendendo o braço direito acima da cabeça, em gesto semelhante a uma saudação nazista. Segundo o MP, foi instaurada ainda uma notícia de fato na área da Promotoria que tem atribuição do setor da educação, para eventual responsabilização dos envolvidos.
Ficarão responsáveis pelas apurações a 8ª Promotoria de Justiça de Ponta Grossa e a 15ª Promotoria de Justiça. De acordo com o Ministério Público, também foi imposto sigilo ao caso em razão da “presença de adolescentes”.
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A gravação que levou à abertura da apuração da Promotoria foi realizada no Colégio Sagrada Família, em Ponta Grossa. Vestida de verde e amarelo, com uma espécie de bandeira amarrada ao corpo, a professora Josete Biral presta continência e, em seguida, faz o gesto que foi associado a uma saudação nazista.
A escola repudiou a atitude da docente, que, nas redes sociais, compartilha material de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e com críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – os dois disputam o Palácio do Planalto no segundo turno. De acordo com a direção-geral da escola, a profissional foi demitida.
Fora de contexto
O responsável pela defesa da professora Josete Biral, Alexandre Jorge, negou que ela tenha feito uma saudação nazista. O advogado alegou que a gravação foi retirada de contexto e disse que Josete “não compactua com qualquer ato de nazismo”.
“Ela colocou um hino, bateu aquela continência e alguns alunos que têm a posição contrária à dela, que são do candidato Lula, começaram querer induzir para esse lado de que ela estava fazendo o símbolo do nazismo”, afirmou o advogado da professora
O vídeo feito na sala de aula viralizou nas redes sociais no último fim de semana.
Com informações de Agência Estado