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terça-feira, 23 abril, 2024

Pesquisa mostra que empresário capixaba está mais otimista

Com o número de casos da Covid-19 entrando em estabilidade no Espírito Santo e a reabertura gradativa da economia, donos de pequenos negócios já se mostram um pouco mais confiantes no futuro.

Com informações da Agência Sebrae

Da amostra de empresários entrevistados, 39% têm loja de rua enquanto 24% trabalham em casa. A boa notícia é que mais da maioria dos empreendedores respeita os protocolos de segurança e saúde definidos pelo poder público para funcionamento das atividades: 61% dos consultados conhecem e já implementaram as boas práticas.

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A 6ª pesquisa Sebrae/FGV, que analisa o Impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios, demonstra que a maioria dos entrevistados acredita que, em 11 meses, a situação da economia esteja de volta ao normal.

Os negócios ainda não esboçaram reação mais significativa, mas a diminuição no faturamento passou de 88% em junho para 82% em julho. Foram entrevistados 137 Micorempreendedores Individuais (MEI) e donos de micro e pequenas empresas no Estado, de 27 a 30 de julho.

“Vemos de forma muito positiva esse otimismo que começa a crescer entre os donos de pequenos negócios. A pesquisa já aponta alguma melhora nos números de junho para julho, o que traz esperança de que o mercado possa reagir aos poucos nos próximos meses. É preciso acreditar que um momento melhor está por vir, mas sempre ter os pés no chão e muita cautela no planejamento financeiro da empresa e na gestão”, salienta o superintentende do Sebrae/ES, Pedro Rigo.

Na sondagem anterior, feita em junho, a maioria dos entrevistados acreditava que o retorno à normalidade das vendas demoraria mais de um ano para acontecer. Em julho, 24% dos empresários consultados relataram que tiveram que interromper o funcionamento temporariamente, variação que era de 34% no mês anterior. Dentre aqueles que tiveram algum aumento no faturamento, 31% conseguiram o resultado vendendo mais online. Por causa da crise, 61% estão funcionando com mudanças.

Rigo reforça sobre a importância de implantar as boas práticas nesse retorno às atividades. “Com a abertura gradativa da economia vem a grande responsabilidade de observar as boas práticas que devem ser aplicadas. Os empresários precisam garantir que seus estabelecimentos estejam preparados para atuar de forma segura do ponto de vista sanitário, para que assim a reabertura ocorra de maneira prudente e contínua”.

Desde o começo da crise, 56% dos empreendedores abordados buscaram empréstimo bancário para a empresa. Desses, 50% não conseguiram o empréstimo, 33% ainda estão aguardando uma resposta, e apenas 17% tiveram êxito no pedido. Quando questionados sobre como estão as dívidas e empréstimos da empresa no momento, 44% disseram que têm dívidas ou empréstimos em atraso, percentagem ligeiramente menor do que a do mês de junho, que era de 46%.

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