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quinta-feira, 28 março, 2024

Estradas no ES são boas para tráfego, aponta pesquisa

Realidade das rodovias nacionais, porém, não é boa

A maior parte das rodovias pavimentadas federais e estaduais do Espírito Santo estão enquadradas como regulares ou boas. É o que aponta a 23ª Pesquisa CNT [Confederação Nacional do Transporte] de Rodovias, divulgada nesta terça-feira (22).

Dos 1400 quilômetros analisados, 600 km foram considerados regulares (42,9%), 496 km avaliados como bons (35,4%) e 164 km qualificados como ótimos (11,7%). Já na esfera negativa, 109 km foram taxados como ruins (7,8%) e 31 km assinalados como péssimos (2,2%). Em relação a pontos críticos, o Estado apresentou somente dois, ambos no quesito erosão de pista.

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Já na avaliação geral das estradas brasileiras…

O número de pontos críticos da malha rodoviária pavimentada brasileira aumentou em 75,6% entre 2018 e 2019. De acordo com a CNT, essa situação, associada a outros fatores como falta de investimentos e má qualidade das pistas, prejudica a competitividade dos produtos brasileiros, aumentando em 28,5% o custo operacional dos produtos que têm, nas rodovias, sua principal forma de escoamento.

Segundo o levantamento, foram identificados, em 2019, 797 pontos críticos nas rodovias brasileiras. Destes, 130 são erosões na pista, 26 quedas de barreira, 2 pontes caídas e 639 trechos com buracos grandes. Entre 2017 e 2018, o número de pontos críticos já havia aumentado de 363 para 454 casos.

Na avaliação da CNT, 59,0% da malha rodoviária pavimentada apresentam algum tipo de problema, motivo pelo qual foi considerada regular, ruim ou péssima. Ainda segundo o levantamento, 41,0% da malha são consideradas ótimas ou boas. De acordo com o levantamento anterior, feito em 2018, 57% dos trechos de malha pavimentada apresentavam estado geral com classificação regular, ruim ou péssima.

Diante desse quadro, a entidade estima que em 2018, o prejuízo gerado pelos acidentes ficou em R$ 9,73 bilhões. No mesmo período, acrescenta a CNT, o governo teria gasto R$ 7,48 bilhões com obras de infraestrutura rodoviária de transporte.

Combustível e investimento

A má qualidade do pavimento aumenta o consumo – e o desperdício – de combustíveis. Segundo estimativa da CNT, haverá, em 2019, um “consumo desnecessário” de 931,8 milhões de litros de diesel devido à má qualidade do pavimento, o que resultará em um aumento de R$ 3,3 bilhões nos custos para os transportadores.

O levantamento avalia que serão necessários R$ 38,6 bilhões em investimentos em “ações emergenciais de manutenção e reconstrução” para a recuperação das rodovias brasileiras. No entanto, complementa o estudo, dos R$ 6,2 bilhões em recursos autorizados pelo governo federal para a infraestrutura rodoviária, apenas R$ 4,78 bilhões (77,1%) foram investidos até setembro.

*Da redação com informações da Agência Brasil

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