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domingo, 28 abril, 2024

No Tracker RS, esportividade está limitada a itens do visual

O novo tracker é um SUV firme sem ser desconfortável, além de responder agradavelmente à direção com assistência elétrica e a ergonomia

O novo Chevrolet Tracker chegou ao Brasil no pior cenário possível: em março de 2019, no início da pandemia de covid-19. Mas a GM apostou em boas estratégias para promover seu SUV compacto e se deu bem. Agora, o carro ganha duas opções inéditas para se manter em evidência. A Midnight sai a R$ 141.960, e a RS, a R$ 159.750.

Os diferencias são limitados ao visual. Na primeira, o motor é o 1.0 turbo de até 116 cv da versão LTZ, por exemplo. Na RS, como a avaliada pelo Jornal do Carro, do Estadão, há o 1.2 turbo de 133 cv igual ao da Premier, de topo. Em ambas, o câmbio é automático de seis marchas.

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Na prática, além do etilo jovial, o carro chama atenção pelo custo-benefício. Afinal, as opções mais equipadas são as preferidas dos brasileiros, segundo informações da GM.

Na frente, a grade em formato de colmeia tem acabamento reto brilhante. Preto também são as gravatas (logo da Chevrolet), emblemas, capas dos retrovisores e as rodas de liga leve de 17 polegadas. Atrás, as lanternas têm lentes escurecidas e os faróis, com luzes do tipo Ful-LEDs, máscara negra.

Na cabine, há costura pespontada com linha vermelha nos bancos, portas, painel e volante. Este tem base reta e detalhes em tom preto brilhante.

Em movimento

No Tracker RS, esportividade está limitada a itens do visual
Foto: Chevrolet/Divulgação

As respostas do Tracker RS são iguais às das demais versões de topo da linha. Além disso, há chave presencial, partida do motor por botão e sistema start&stop, que desliga e religa o motor em paradas como as de semáforo.

Em movimento, as respostas da direção com assistência elétrica e a ergonomia agradam. Para isso, contribui a possibilidade de ajustes do banco e do volante multifuncional.

O acabamento não chega a ser ruim, mas também está longe do primor. Se por um lado há plásticos duros em excesso, por outro o SUV tem solar. Assim como ar-condicionado e três portas USB, sendo duas atrás. Porém, nenhuma delas é do tipo USB-C. Assim, quem tem smartphone mais moderno vai precisar de adaptador.

Com 5 estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP, o modelo traz seis air bags, além de cintos de três pontos para todos os ocupantes. Para os da frente, há descansa braço com porta-objetos entre os bancos.

Ponto também para o sistema de suspensão, independente do tipo McPherson na frente e com eixo de torção atrás. O carro é firme sem ser desconfortável. Além disso, a engenharia da GM fez um bom trabalho no isolamento acústico.

O SUV é bem equipado. Todos os vidros têm sistema um toque e antiesmagamento. Porém, não há rebatimento elétrico dos retrovisores externos.

Mas há wi-fi nativo, multimídia MyLink, conexão Bluetooth e pareamento de celulares com Android Auto e Apple CarPlay. A tela de 8″ sensível ao toque tem comandos intuitivos e gráficos bem-feitos.

No Tracker RS, esportividade está limitada a itens do visual
Foto: Chevrolet/Divulgação

Alertas de ponto cego e de risco de colisão e a frenagem de emergência em velocidade baixa fazem a diferença. Não há sistema de manutenção em faixa, oferecido no Fiat Fastback, por exemplo

A aceleração não chega a tirar o fôlego. Conforme dados da GM, o Tracker RS vai de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos e roda até 13,2 km por litro de gasolina na estrada.

O câmbio contribui com isso. Mas o modo sequencial, ativado por botão na lateral da alavanca, não é nada prático.

Prós e Contras

PRÓS – ELETRÔNICA

SUV vem com itens como Wi-Fi nativo e alerta de risco de colisão, assim como visual ainda bastante moderno.

CONTRAS – DETALHES

Falta quadro de instrumentos digital e troca sequencial de marchas por botão é ruim.

No Tracker RS, esportividade está limitada a itens do visual

Com informações de Agência Estado

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