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terça-feira, 3 DE dezembro DE 2024

Nilton Molina destaca a importância da previdência privada

Especialista em previdência privada no país palestrou no evento de 10 anos da PREVES, em Vitória, e enfatizou a importância de alertar os jovens sobre o futuro

Por Fabio Gabriel

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a estimativa é que o número de pessoas idosas no Brasil chegue a mais de 75 milhões em 2070, representando 37,8% da população. Uma das preocupações atuais de economistas e trabalhadores é se o sistema de previdência pública não será sobrecarregado. O especialista em previdência privada no país, Nilton Molina, esteve em Vitória nesta semana para palestrar sobre os desafios enfrentados com a longevidade e destacou a importância de se adquirir serviços previdenciários.

“Planos de aposentadoria e previdência complementar, pensão por morte, invalidez, e tudo o que remete à longevidade são essenciais para uma velhice tranquila. Ficar mais velho é muito bom, mas isso tem um custo que precisa ser estudado. A pessoa pode perder o emprego aos 55 anos e não conseguir outro. Quem vai sustentar esse idoso?”, questionou Molina, que foi uma das estrelas do evento que comemorou os 10 anos da PREVES (Fundação de Previdência Complementar do Estado do Espírito Santo), nesta quarta-feira (6).

Durante a palestra “Desafios Comportamentais, Econômicos e Sociais da Longevidade”, o especialista enfatizou a necessidade de conscientizar também os jovens. “Esse foco previdenciário precisa ser discutido com os jovens, para que entendam que um dia também envelhecerão. Portanto, cabe à juventude de hoje se responsabilizar pela própria velhice”, esclareceu Molina.

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Nilton Molina destaca a importância da previdência privada
Especialistas no assunto de previdência privada, Nilton Molina falou da importância de investimentos para o futuro. Foto: André Serafim.

Com mais de 55 anos de experiência no mercado, Molina alertou para os riscos naturais da vida. “Três coisas são irreversíveis: velhice, morte e invalidez. A perda da capacidade laboral é uma delas. Os mais velhos têm menos capacidade de trabalhar, mas possuem a responsabilidade econômica de se sustentar e, em alguns casos, sustentar a família, seja vivos ou mortos”.

Ele também comentou sobre a falta de interesse das pessoas em se preparar para o futuro. “Isso é um problema internacional. No Brasil, essa mentalidade se consolidou devido à promessa de muitos benefícios por parte do Estado, o que levou as pessoas a acreditarem que não precisavam poupar e que estariam sempre sob o ‘guarda-chuva’ da proteção estatal”, argumentou.

Alternativa

Nilton Molina destaca a importância da previdência privada
Leila Casagrande falou sobre o trabalho da PREVES nos dez anos de existência. Foto: André Serafim.

Quem tem a mente pensando no futuro, logo pensa em poupar ou garantir uma previdência privada. Os investimentos dão a garantia de que a renda não caia quando a aposentadoria chegar. “Sabemos que as pessoas estão vivendo muito mais. O Espírito Santo é um dos estados com a maior longevidade do país, o que significa que elas ficarão mais tempo aposentadas, justamente quando têm mais despesas. A PREVES é uma excelente alternativa”, comentou Leila Casagrande, diretora-presidente da PREVES, alertando sobre os gastos com planos de saúde e remédios, por exemplo.

 

Nilton Molina destaca a importância da previdência privada
Jarbas Biagio esclareceu sobre alguns desafios da previdência privada no país. Foto: André Serafim.

O diretor da ABRAPP (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar), Jarbas Biagi, reforça a importância da previdência privada, citando os benefícios a segurança do investimento: “No regime de previdência privada de capitalização, os recursos são acumulados ao longo da vida laboral, permitindo que, após 30 ou 35 anos, os servidores recebam os investimentos. Diferente do sistema de previdência atual, o modelo de capitalização retorna os recursos diretamente ao servidor e seus beneficiários”, explicou Biagi, lembrando que todo o processo pode ser acompanhado de forma transparente, seguindo as regras do Conselho Monetário Nacional.

 

Como solicitar o serviço ?

Segundo Leila Casagrande, a previdência complementar do Estado pode ser solicitada por “qualquer servidor público do Estado, de todos os poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – comissionado ou celetista, com qualquer vínculo”.

“Basta entrar em contato por telefone, diretamente na sede ou de forma remota, para receber orientações. Temos uma equipe preparada para fazer simulações, para que o interessado tenha uma ideia de quanto irá acumular ao longo do tempo e qual será o benefício na aposentadoria”, disse a diretora-presidente.

O atendimento é feito pela central no telefone (27) 3322-9288 ou e-mail [email protected]. A PREVES fica no Ed. Fausto Dallapicolla, localizado na Rua Marília de Rezende Scarton Coutinho, 180, sala 201, na Enseada do Suá, em Vitória.

10 anos PREVES

A Fundação de Previdência Complementar do Espírito Santo (PREVES), que tem contribuído com o planejamento financeiro visando à manutenção da qualidade de vida, para muitos servidores públicos capixabas, celebra uma década de existência. O marco foi comemorado na solenidade com a palestra de Molina e a presença de diversas autoridades, dirigentes, servidores e funcionários da entidade.

“É uma alegria muito grande podermos comemorar os 10 anos da fundação, com uma missão muito importante: gerir a previdência complementar para os servidores públicos, para que, no momento da aposentadoria, após toda a fase laboral, tenham direito a uma complementação”, declarou a diretora-presidente da entidade, Leila Casagrande.

Nilton falou sobre a importância da data: “Hoje é uma data especial, pois a PREVES celebra 10 anos, com várias parcerias. É com muita satisfação e motivação que dou os parabéns aos profissionais e ao Governo do Estado pela iniciativa de criar esse fundo de pensão para os servidores públicos estaduais”, comemorou.

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