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sexta-feira, 10 maio, 2024

Mudanças climáticas atingiram níveis alarmantes

Agência da ONU alerta que os oito últimos anos foram os mais quentes desde o registro histórico e os próximos cinco anos serão ainda mais quentes

Por Rafael Goulart

Neste ano, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertou para recordes históricos nas mudanças climáticas: os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados; março de 2023 foi o segundo mês mais quente da história; o aumento do mar está atingindo níveis recordes; os próximos cinco anos serão ainda mais quentes e o mundo pós-industrial pode ter um aumento de 1,5º C na superfície do planeta.

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O OMM é uma agência vinculada a Organização das Nações Unidas que utiliza as informações do Serviço Copernicus, que reúne uma das seis maiores bases de dados do mundo, para compilar seus próprios relatórios sobre o Estado do Clima Global.

Em um dos relatórios de 2023, a agência da ONU aponta que o agravamento da mudança climática trouxe mais secas, inundações e ondas de calor em diversos lugares do mundo, afetando principalmente as populações mais vulneráveis.

Os meteorologistas da OMM destacam que é preciso investimento no monitoramento climático e nos protocolos de socorro para mitigar os impactos humanitários e econômicos dos eventos climáticos extremos, além da imediata diminuição da degradação ambiental.

Os novos números mostram que as temperaturas globais continuam a subir, tornando os anos de 2015 a 2022 os oito mais quentes desde o início do rastreamento regular em 1850 e que as concentrações dos três principais gases do efeito estufa (dióxido de carbono, metano e óxido nitroso) atingiram níveis recordes em 2021, que é o último ano com dados consolidados disponíveis.

A agência também observou que o gelo do mar Antártico caiu em sua menor extensão já registrada e o derretimento de algumas geleiras europeias foi muito além do esperado, com isso o nível do mar para marcas recordes em parte do mundo.

Em outro relatório, a OMM apontou para uma onda de calor no norte da África, sudoete da Rússia e boa parte da Ásia, que fez estas regiões terem o segundo março mais quente da história dos dados da OMM.

As temperaturas também ficaram bem acima da média em todo o nordeste da América do Norte, na Argentina e países vizinhos, e em grande parte da Austrália e da costa da Antártida.

 

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