“Todos ainda sem acreditar”, diz promotor do Tribunal de Dorset Coroner, Daniel Machover
Com informações de Agência Estado
A morte de Emiliano Sala foi por intoxicação e “instantânea” quando o avião caiu no mar, por causa de “ferimentos na cabeça e no tronco”, revelou o inquérito divulgado nesta quinta-feira, 17 de março.
Um defeito no sistema de exaustão teria sido detectado antes da queda da aeronave que transportava o jogador, em janeiro de 2019, da França para o País de Gales, segundo investigações. O atacante do Nantes fecharia transferência para o Cardiff City, por perto de 20 milhões de euros.
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O promotor do o Tribunal de Dorset Coroner, Daniel Machover, lamentou a morte trágica por causa de acidente que “poderia ter sido evitado” e revelou a reação da família de Sala com a revelação das causas do acidente. “Todos ainda sem acreditar.”
“Nós simplesmente não podíamos acreditar, não podíamos aceitar. Foi tão chocante para nós como uma família. Mesmo agora, não podemos acreditar e nunca vamos realmente acreditar”, disse Dario, e irmão mais novo. Para mim, meu irmão sempre foi o melhor, o maior, mesmo antes de se tornar um jogador de futebol profissional e vir para cá. Ele era meu irmão”.
“A família destaca as conclusões do júri em como é provável que, tanto o piloto, como o Emiliano, sofreram de intoxicação por monóxido de carbono, revelando que o jogador estava profundamente inconsciente na altura do acidente”, trouxe a noa dos familiares de Sala. “A família também agradece a decisão do médico legista em comunicar às autoridades relevantes as suas preocupações para com as questões de segurança decorrentes deste inquérito, de forma a prevenir mortes semelhantes no futuro. Nenhuma família deveria passar por um luto semelhante provocado por um acidente igualmente evitável.”
“Não havia evidências de fogo, por isso, acreditamos que o monóxido de carbono veio do motor para a cabine. A nossa análise, tomando tudo em consideração, levou-nos a concluir que a forma mais provável de a fumaça ter entrado pela fuselagem é através do sistema de ar da cabine”, havia afirmado Brian McDermid, inspetor da Air Accidents Investigation Branch, que investigou s causas do acidente.
Esta avaria no avião teria sido responsável por provocar os níveis fatais de monóxido de carbono na cabine do avião, onde estavam Sala e o piloto David Ibbotson, que jamais teve o corpo encontrado no Canal da Mancha. Havia uma saturação de monóxido de carbono no sangue do jogador na ordem dos 58%, o que terá provocado uma “intoxicação grave.”
“Na análise das probabilidades, chegamos a conclusão de que foi o silenciador do sistema de exaustão. Este sistema deteriora-se, por isso é importante que seja realizada uma manutenção regular para garantir a sua integridade e que a aeronave permaneça segura”, acrescentou Brian McDermid, de acordo com o The Mirror.