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domingo, 28 abril, 2024

Quer mudar de visual? Aprenda a identificar o seu tom ideal

Especialista em estilo e visagismo dá dicas de como respeitar a própria harmonia cromática, valorizando a beleza pessoal

Escolher a cor de cabelo certa para o tom de pele pode ser um desafio, mas também pode ser divertido e uma forma de se conhecer melhor e ganhar mais confiança. Na hora de fazer uma mudança, seja ela qual for, a pessoa deve se sentir segura e existem formas de se preparar para uma transformação bem sucedida. Segundo a especialista em coloração, estilo e visagismo Maya Gobira Meneghelli, o tom de pele influencia bastante na escolha perfeita da cor dos fios, já que nem todo mundo fica bem com a mesma tonalidade de cabelo.

Ao planejar uma mudança que te valorize e mantenha sua sintonia cromática, Maya Meneghelli recomenda observar dois fatores importantes: o contraste e a temperatura da pela. Ao analisar o próprio contraste, é possível identificar se a beleza pessoal harmoniza com cores claras ou escuras. 

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“Quem tem alto contraste apresenta durante a adolescência e juventude os cabelos e sobrancelhas escuras destacados na pele clara, ou seja, uma diferença maior de tom entre pele e cabelo, nesse caso as cores mais escuras valorizam mais a beleza. O baixo contraste, por sua vez, são aquelas pessoas cujo tom de pele, dos cabelos e da íris são em tonalidades próximas”, explica a visagista.

Em relação a temperatura, Maya Meneghelli descreve as peles frias como aquelas que tem um fundo azulado, arroxeado, e ficam melhores com cabelo frios e tons frios, como o louro acinzentado, perolado, castanho acinzentado ou um cabelo preto. Já as peles quentes são aquelas que têm um fundo amarelado e ficam mais favorecidas em tons dourados, acobreados e avermelhados.

Para identificar o tom e o subtom da pele, uma dica da especialista em análise cromática é observar que as pessoas de peles frias ficam melhores com os tons rosados e prateados, enquanto aquelas que ficam mais valorizadas com os alaranjados, amarelos e terrosos têm a pele quente.

Quanto ao contraste, a melhor maneira de você descobrir o seu é fazendo uma foto de si sem maquiagem, de frente para a luz do dia, sem sorrir. “Aí você coloca essa selfie no preto e branco, sem filtro e repara se na selfie a diferença de cor entre a pele, o cabelo e a sobrancelha. Se o intervalo de cor for maior, o alto contraste, quer dizer que a pessoa fica melhor com os cabelos escuros, enquanto pessoas de baixo contraste ficam melhores com os cabelos claros”, define a visagista.

Os erros mais comuns que as pessoas cometem ao fazer uma transformação na cor dos fios é tentar imitar o cabelo de outra pessoa, não saber se a cor ou corte vão ficar bem, porque o corte escolhido pode não se adequar à estrutura de cabelo ou os fios podem não ter estrutura para chegar na cor desejada, mas em sua percepção o maior desafio é o conhecimento técnico. “Com a explicação de um profissional sobre o que funciona ou não para você é possível tomar as decisões assertivas e com isso aumentar muito as chances de se sentir feliz com o resultado final”, completa a especialista em coloração Maya Meneghelli. 

Segundo ela, é comum atender clientes que usavam uma cor de cabelo  que apagava o contraste natural e com isso se perdia visualmente características como o aspecto de viço do rosto, o volume e os contornos faciais.  

“Principalmente quando o cabelo começa a ficar grisalho e elas não querem que isso apareça e lançam mão de fazer mechas, ficando louras. As pessoas que têm o cabelo escuro, que os brancos aparecem muito ao fazerem isso podem ficar mais apagadas e até ficar amareladaa”, comentou. Ela relata que após uma orientação para realizar uma nova coloração capilar harmônica com as características pessoais, as clientes percebiam um efeito de rejuvenescimento.

“Quando era mais nova, eu fui no salão porque queria ficar bem loura e o cabeleireiro falou comigo assim: ‘vamos fazer seu cabelo bem louro, só que você sabe que loura é sempre tem que andar maquiada. Você sabe que as loiras ficam mais pálidas, então você vai precisar sempre andar maquiada’. E de fato fiquei bem pálida depois de descolorir. Hoje em dia eu entendo que eu tenho um médio contraste e na verdade saí do meu contraste para um baixo contraste e com isso perdi o viço da minha pele, o volume e o contorno do rosto”, exemplifica a visagista Maya Meneghelli. 

O segredo, de acordo com ela, é justamente replicar a temperatura e contrastes naturais da própria beleza e encontrar opções que reproduzam a sua harmonia cromática.

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