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sábado, 27 abril, 2024

Mais de R$ 200 milhões em exportações para a França

Mais de R$ 200 milhões é a expectativa dos empresários capixabas e do restante do país que participaram da Missão SIAL-Paris

Por Amanda Amaral

Mais de R$ 200 milhões poderão ser exportados futuramente para França como fruto de negociações realizadas na Missão SIAL-Paris, realizada por empresários do Espírito Santo, juntamente com representantes de outros locais do país.

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A comitiva brasileira contou com mais de 100 empresários, que entre os dias 14 e 19 de outubro visitaram a França, país que é conhecido como a segunda maior economia europeia e o sétimo importador do mundo.

A feira SIAL-Paris, que é considerada a maior do setor de alimentos e bebidas, recebeu de portas abertas os produtos da indústria capixaba representados pelos segmentos de chocolates, sorvetes e congelados, e embalagens.

A ida do grupo do Brasil foi propiciada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o apoio da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).

Cases internacionais

A presidente da Findes, Cris Samorini, que fez parte do grupo capixaba na feira, destaca que conquistar mercados internacionais requer soluções internas e o aprimoramento da cadeia produtiva no Brasil antes de exportar.

“Para potencializar as nossas indústrias no Espírito Santo, para que elas consigam evoluir em tecnologia, inovação e em mão de obra qualificada, nós temos o suporte do Senai ES. E, por meio de toda expertise que ele oferece, temos ótimos cases que estão ganhando espaço internacional. Conhecer de perto o mercado alimentício francês só vai nos dar mais fôlego para impulsionar nossos empresários a evoluir cada vez mais”, disse.

Programas de certificação 

A indústria de chocolates Espírito Cacau é uma das empresas capixabas que seguiu os passos de aprimorar sua cadeia produtiva no Brasil com auxílio do Senai ES antes de exportar. E ela foi uma das empresas integrantes da comitiva brasileira na Missão SIAL-Paris também.

A marca de chocolates do ES desenvolveu um Manual de Boas Práticas após colocar em prática programas importantes que vão garantir a qualidade dos produtos e a implantação futura de programas de certificação de alimentos e exportação.

“Nossa empresa já exporta para os Emirados Árabes e está entrando no mercado dos Estados Unidos. Sabemos que existem vários requisitos de segurança alimentar que precisamos obedecer. Com o serviço do Senai e a construção do manual de boas práticas, temos mais confiança para enviar os nossos produtos para o mundo, cientes de que está tudo nas normas”, conta o analista de Controle de Qualidade da Espírito Cacau, Gabriel Figueiredo.

mais de R$ 200 milhões
A comitiva brasileira na feira SIAL-Paris, a maior do setor de alimentos e bebidas, contou com 100 empresários. Foto: Divulgação

Filtros-imã

Segundo o analista, algumas das tecnologias que a empresa capixaba possui para fiscalizar a qualidade dos produtos são filtros-imã e detectores de metal, utilizados para reter qualquer partícula de metal fora dos chocolates. Além de peneiras com buracos de cerca de 2 milímetros, para filtrar materiais que não devem fazer parte da composição dos produtos, entre outros.

Os chocolates da Espírito Cacau já foram premiados pelo Salão do Chocolate, também realizado em Paris, reconhecidos como um dos melhores chocolates da América do Sul. Além disso, a empresa possui certificações internacionais como o Selo Halal, que atesta que que o processo e os produtos seguem os requisitos legais e critérios determinados pela jurisprudência isâmica (Sharia); e o UTZ Certified, programa global de certificação que estabelece padrões e normas para produção agrícola responsável de qualidade social.

A programação da missão contou com um seminário preparatório, cinco horas de assessoria especializada do Ajude Aqui para sanar dúvidas sobre comércio exterior, circuitos guiados na feira e em mercados referência na França, além de rodadas de negócios entre os empresários brasileiros e compradores internacionais.

Com informações da Findes/CNI

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